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'Fora, Cunha' é defendido por 70,8% dos brasileiros

Levantamento realizado em 164 cidades de 23 Estados pelo instituto Paraná Pesquisas em novembro aponta ainda que, para 83% dos entrevistados, o presidente da Câmara se beneficiou diretamente no esquema de corrupção da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, 75% não acham que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vem sendo alvo de perseguição e 51% não acreditam que ele deva ser poupado no processo de cassação na Câmara e permanecer no cargo para dar andamento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que pede a continuidade da ação contra Cunha no Conselho de Ética, deve ser votado nesta tarde

Brasília - Presidente da Câmara, Eduardo Cunha durante sessão extraordinária para discussão e votação de diversos projetos (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou de ter apoio até mesmo sob o argumento de dar continuidade a um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Um levantamento realizado em 164 cidades de 23 Estados pelo instituto Paraná Pesquisas, entre 17 e 22 de novembro, revela que 70,8% dos eleitores defendem o afastamento do peemedebista do cargo.

O relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que pede a continuidade do processo contra Cunha no Conselho de Ética da Câmara, e que pode resultar na cassação de seu mandato, deverá ser votado na tarde desta terça-feira 24. Caso seja aprovado, o pedido de cassação contra o presidente da Casa irá a plenário, onde precisa do voto de ao menos 257 dos 513 deputados federais.

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Ainda de acordo com a amostra, 83% dos entrevistados acreditam que Cunha se beneficiou diretamente no esquema de corrupção da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato, 75% não acham que o deputado vem sendo alvo de perseguição do Ministério Público Federal, conforme ele próprio acusa, e 51% não acreditam que ele deva ser poupado para dar andamento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O último argumento chegou a ser defendido pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), fiel aliado de Cunha mesmo depois de o PSDB ter rompido sua aliança com o parlamentar. Segundo ele, era preciso segurar Cunha para derrubar Dilma. O presidente da Câmara é acusado de receber propina para facilitar contras na Petrobras e de guardar esse dinheiro em contas secretas na Suíça, sem tê-lo declarado à Receita.

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Para 66% dos brasileiros, Cunha não teria independência para analisar um pedido de impeachment contra Dilma. Partidos da oposição e da base governista já tentaram diálogo com o presidente da Câmara para que o pedido avançasse – ou fosse arquivado, no caso do governo – em troca do apoio desses partidos no Conselho de Ética. O deputado é visto como um mau político por 77% dos entrevistados.

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