Golpista-mor e recordista em inquéritos, Jucá defende Temer
Líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foi à tribuna do Senado nesta segunda-feira (22) para defender Michel Temer; ele reforçou que Temer não irá renunciar "porque não há motivo para renúncia"; "O cargo de presidente da República não vai ficar vago. Se as oposições quiserem disputar as eleições, se preparem para disputar as eleições em 2018, dentro do calendário constitucional", declarou
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247 - Líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foi à tribuna do Senado nesta segunda-feira (22) para defender Michel Temer. Ele reforçou que Temer não irá renunciar "porque não há motivo para renúncia".
"O cargo de presidente da República não vai ficar vago. Se as oposições quiserem disputar as eleições, se preparem para disputar as eleições em 2018, dentro do calendário constitucional", declarou na tribuna.
Segundo Jucá, Temer não tem medo das investigações. Na avaliação do líder do governo, o presidente respondeu "com firmeza" as questões que foram colocadas nos últimos dias. Temer é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa.
A operação da Polícia Federal e do Ministério Público, disse ele, foi feita de "supetão" e de maneira "emergencial". "Vimos as mais diversas matizes oposicionistas colocando o carro na frente dos bois, discutindo vacância da Presidência da República, discutindo mudança constitucional em cima de algo que não sofreu ainda nenhum fato investigativo, nenhum. Nem a perícia foi feita. Nem a Polícia Federal, que deveria ter se manifestado antes de o processo se instaurado, se manifestou", criticou.
O senador também defendeu as reformas econômicas propostas pelo governo e disse que "querem antecipar as eleições para que o vencedor colha os frutos da melhoria econômica trazida pelas reformas". Para Jucá, "é inviável que o país pare até que sejam concluídas as investigações sobre as mil e oitocentas pessoas citadas em delações".
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