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Governo já trabalha com adiamento da reforma da Previdência

Afundado nas investigações da Lava Jato e sob pressão até de seus aliados, o governo de Michel Temer já trabalha com a possibilidade concreta de adiamento da reforma da Previdência; em vez de abril, agora Temer agora trabalha com uma data próxima ao dia 9 de maio

Brasília - Presidente Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante cerimônia de Lançamento do Programa Criança Feliz (Carolina Antunes/PR) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O Palácio do Planalto já trabalha com o adiamento do prazo inicialmente previsto para votar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Em vez de abril, Michel Temer agora trabalha com uma data próxima ao dia 9 de maiosegundo fontes com acesso às negociações. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), no entanto, negaram e disseram que a programação do governo permanece a mesma - abril e julho.

As informações são de reportagem de Raymundo Costa, Edna Simão e Raphael Di Cunto no Valor.

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"Segundo fontes ouvidas, os ministros falam a verdade quando dizem que o governo trabalha com os prazos previstos, até porque julgam ter ainda cartas na manga para tentar reverter um cenário conhecido: cálculos feitos também no Planalto mostram que além das resistências políticas, já é impossível se cumprirem prazos regimentais previstos com as audiências públicas programadas e os interstícios exigidos pelo regimento. Isso sem falar de eventuais acidentes de percurso.

Por esses cálculos, a diferença seria de mais ou menos um mês na Câmara dos Deputados, com a votação ocorrendo em maio em vez de abril. Mas quem entende dos ritos do Legislativo, inclusive no governo, diz que é o suficiente para jogar a votação no Senado para o segundo semestre. O Planalto pretendia esgotar o assunto até julho, quando se encerra o semestre legislativo, no máximo.

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Independentemente do discurso, o objetivo real, mas não declarado, do Planalto agora é votar a reforma antes de outubro, quando as eleições de 2018 e a sucessão presidencial entram de vez na agenda dos políticos, deixando em segundo plano os demais assuntos. Inclusive reformas como a da Previdência.

As resistências à proposta do governo cresceram nos últimos dias, no Congresso, redes sociais e até peças publicitárias em meios mais tradicionais como o rádio e a televisão. A campanha segundo a qual não existe o déficit da Previdência, por exemplo, 'pegou' muito mais que o esperado, na classe média e nas camadas populares, e o governo desencadeou uma ofensiva para combatê-la."

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