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Governo recebeu com alívio manutenção de sigilo em delações

Palácio do Planalto ficou aliviado com a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em manter o sigilo das delações premiadas de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, apesar da homologação do conteúdo dos depoimentos; segudo o jornalista Valdo Cruz, avaliação de integrantes do governo Michel Temer é que, se o ideal era que as homologações fossem feitas somente após o novo relator da Lava Jato ser definido, a manutenção do sigilo evita novos dissabores, já que membros da cúpula governista, inclusive o próprio Temer, são citados nas delações

Temer, durante evento no Palácio do Planalto 22/9/2016 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O Palácio do Planalto ficou aliviado com a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em manter o sigilo das delações premiadas de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, apesar de ter homologado o conteúdo dos depoimentos.

Segundo o jornalista Valdo Cruz, a avaliação de integrantes do governo Michel Temer é que, se o ideal era que as homologações fossem feitas somente após o novo relator da Lava Jato ser definido, a manutenção do sigilo evita novos dissabores, já que membros da cúpula governista, inclusive o próprio Temer, são citados nas delações.

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A expectativa é que a megadelação da Odebrecht envolvam praticamente todos os partidos políticos, além de membros da cúpula governista. Apesar da manutenção do sigilo pelo STF, o planalto avalia que as delações ainda poderão fazer muitos estragos, já que mais cedo ou mais tarde elas serão tornadas públicas. A queda do sigilo, porém, dependerá em grande parte da Procuradoria Geral da República (PGR), que decidirá individualmente sobre cada caso.

A orientação, contudo, é que os integrantes do governo permaneçam em seus cargos, mesmo se forem citados. O temor é que caso os citados sejam demitidos, a cúpula governista acabe por ficar esvaziada , o que prejudicaria o andamento de projetos considerados prioritários em função da instabilidade que seria registrada na base. As exonerações nesta caso, aconteceriam mediante a existência de provas robustas contra os delatados.

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