Haddad vê conexão entre R$ 7 milhões do Queiroz e patrimônio dos Bolsonaro
"Os R$ 7 milhões do Queiroz. Logo logo se explica a evolução patrimonial", postou o ex-prefeito Fernando Haddad, ao retuitar a notícia de que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e aparente laranja do clã, movimentou R$ 7 milhões sem origem, segundo dados do Coaf; a dúvida, agora, diz respeito ao que o ex-juiz Sergio Moro, que se tornou ministro da Justiça e chefe do Coaf, fará sobre o caso
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247 –O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que hoje seria presidente da República se o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as movimentações ilícitas de Fabrício Queiroz, aparente laranja da família Bolsonaro, fosse divulgado antes das eleições, tem se manifestado sobre o caso. Neste domingo, ele apontou uma conexão entre os R$ 7 milhões movimentados por Queiroz (saiba mais aqui), e o patrimônio não declarado dos Bolsonaro.
Confira os tweets de Haddad e saiba mais sobre o caso Queiroz:
A Thread do escândalo Bolsonaro: Os R$ 7 milhões do Queiroz. Logo logo se explica a evolução patrimonial. https://t.co/XXyhIbTa2M
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 20 de janeiro de 2019
A Thread do escândalo Bolsonaro deveria começar com essa esquecida reportagem. Afinal, como um deputado amealhou um patrimônio imobiliário de R$15mi, sem aprovar um único projeto relevante? Qual a real função da sua assessoria? https://t.co/70qp7D1hJ1
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 19 de janeiro de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
SÃO PAULO (Reuters) - O valor total de movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Coaf em uma das contas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, pode chegar a 7 milhões de reais em três anos, informa o jornal O Globo neste domingo.
Conforme a publicação, o Conselho de Controle de Atividade Financeiras notou que, além do 1,2 milhão de reais movimentados entre 2016 e 2017, algo revelado em dezembro, houve também transações de 5,8 milhões de reais nos dois exercícios anteriores, totalizando, portanto, 7 milhões de reais.
À época, Queiroz trabalhava no gabinete do então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro.
Na noite de sábado, uma reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, destacou que o Coaf também identificou um pagamento de pouco mais de 1 milhão de reais de um título bancário da Caixa Econômica Federal na conta de Flávio Bolsonaro.
O relatório do órgão vinculado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública aponta que Flávio recebeu em sua conta 48 depósitos, sempre no valor de 2 mil reais, entre junho e julho de 2017.
Procurado por meio de sua assessoria, Flávio Bolsonaro não respondeu de imediato a questionamentos da Reuters.
Na quinta-feira, o presidente em exercício do STF, Luiz Fux, suspendeu a investigação sobre movimentações financeiras atípicas do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tendo como principal justificativa o fato de que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) teria pedido informações ao Coaf de dados bancários sigilosos sobre o filho do presidente Jair Bolsonaro mesmo após ele ter sido eleito senador.
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