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História mostra que Dilma não jogará a toalha

Jornalista Luís Maklouf Carvalho lembra quatro ocasiões da história de Dilma Rousseff, de dirigente do grupo VAR-Palmares, passando por presa política e torturada até a chegada à presidência, para mostrar que a presidente não tem perfil para renunciar ao mandato, apesar das manifestações contra ela, insufladas pela oposição e pela mídia; "A presidente é treinada e sambada em luta interna de organizações clandestinas – valha-nos Deus. Já faz tempo, mas é como andar de bicicleta: não dá pra esquecer", afirma

Jornalista Luís Maklouf Carvalho lembra quatro ocasiões da história de Dilma Rousseff, de dirigente do grupo VAR-Palmares, passando por presa política e torturada até a chegada à presidência, para mostrar que a presidente não tem perfil para renunciar ao mandato, apesar das manifestações contra ela, insufladas pela oposição e pela mídia; "A presidente é treinada e sambada em luta interna de organizações clandestinas – valha-nos Deus. Já faz tempo, mas é como andar de bicicleta: não dá pra esquecer", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Reportagem do jornalista Luís Maklouf Carvalho mostra que apesar dos números expressivos das manifestações desse domingo, 13, a história da presidente Dilma Rousseff mostra que ela dificilmente irá renunciar ao cargo.

"A toalha poderia ter sido jogada, uma primeira vez, quando sabia iminente a prisão, com o primeiro marido, Galeno Linhares, ambos militantes de uma organização que fazia ações armadas. Moravam em um apartamento/aparelho, no centro de Belo Horizonte. Quando a polícia chegou, nem sombra do casal, que assim entrava na clandestinidade, migrando para o Rio de Janeiro. A faculdade de Economia foi trocada pela militância, primeiro na organização Comando de Libertação Nacional (Colina), e depois na VAR-Palmares, uma fusão do Colina com a Vanguarda Popular Revolucionária (a VPR, do capitão Carlos Lamarca). Vanda, Patrícia, Luiza ou Estela, era uma militante dedicada e qualificada. Assumiu tarefas arriscadas – como esconder em segurança armas e/ou dinheiro, ou viajar pelo Brasil fazendo proselitismo da organização e das ideias em que acreditava – inclusive a das ações armadas, no plano teórico, da qual depois recuou", afirma o jornalista, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo.

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Outra oportunidade em que Dilma Rousseff poderia ter "jogado a toalha", segundo Makouf, foi durante o racha da VAR-Palmares. "O cerco se fechava, até internamente –, mas ela escolheu o lado mais difícil, divergente do capitão Lamarca. Atirou-se ainda mais na militância, seja na disputa com foice no escuro do botim – as armas e os milhões – seja em organizar o rescaldo da VAR-Palmares que sobrou", conta.

Makouf lembra ainda outra chance em que a presidente Dilma se mostrou fiel ao que acreditava, poucos antes dela ser presa, em 16 de janeiro de 1970. E mais recentemente, quando resolveu que disputaria a reeleição à presidência.

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"O símbolo dessa virada, até hoje enevoada, foi colocar para escanteio, quando bem quis, o mais bem situado olheiro de Lula, o ministro Gilberto Carvalho. Se comprou essa briga – que continua dando muita dor de cabeça – é difícil que desista espontaneamente da outra, pelo mandato para o qual foi eleita. A presidente é treinada e sambada em luta interna de organizações clandestinas – valha-nos Deus. Já faz tempo, mas é como andar de bicicleta: não dá pra esquecer", afirma. 

Leia na íntegra a reportagem. 

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