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Ipsos: 62% dos brasileiros reprovam atuação de Temer

Dados da pesquisa "Pulso Brasil", da Ipsos, mostra que 62% dos brasileiros reprovam a atuação de Temer; apesar disso, aprovação a Temer cresceu 18 pontos percentuais de fevereiro a abril, saltando de 6% para 24%; "Em nosso modelo de análise global, vemos que 40% de aprovação é o patamar mínimo para um governo aprovar reformas. Sem atingir isso fica muito difícil governar", afirma Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos no Brasil; numa eventual antecipação das eleições presidenciais, o nome mais bem cotado seria o de Marina Silva, com 48% de aprovação; sem segundo, segundo Ipsos, aparece o Tiririca, com 43%, e os tucanos Aécio Neves e José Serra, com 31%

Dados da pesquisa "Pulso Brasil", da Ipsos, mostra que 62% dos brasileiros reprovam a atuação de Temer; apesar disso, aprovação a Temer cresceu 18 pontos percentuais de fevereiro a abril, saltando de 6% para 24%; "Em nosso modelo de análise global, vemos que 40% de aprovação é o patamar mínimo para um governo aprovar reformas. Sem atingir isso fica muito difícil governar", afirma Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos no Brasil; numa eventual antecipação das eleições presidenciais, o nome mais bem cotado seria o de Marina Silva, com 48% de aprovação; sem segundo, segundo Ipsos, aparece o Tiririca, com 43%, e os tucanos Aécio Neves e José Serra, com 31% (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O alto número de brasileiros que reprovam a forma de atuar do vice-presidente Michel Temer pode dificultar a governabilidade do peemedebista. Levantamento da empresa de pesquisa Ipsos mostra que 62% dos brasileiros reprovam a atuação de Temer. Os dados constam na pesquisa "Pulso Brasil" da Ipsos, que ouviu 1.200 pessoas entre 1º e 8 de abril em 72 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Modelo global de análise de governabilidade da Ipsos mostra que um governo precisa ter ao menos 40% de aprovação popular se quiser passar leis e reformas. "Historicamente, a opinião pública é o capital político de um governante. É isso que ajuda um governo a conseguir maioria no parlamento e a passar leis e reformas. Em nosso modelo de análise global, vemos que 40% de aprovação é o patamar mínimo para um governo aprovar reformas. Sem atingir isso fica muito difícil governar", afirma Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos no Brasil.

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Apesar do alto índice de reprovação, a popularidade do vice-presidente vem subindo. A aprovação a Temer cresceu 18 pontos percentuais de fevereiro a abril, saltando de 6% para 24%. No mesmo período, o desconhecimento em relação ao vice-presidente caiu de 33% para 14%.

"Temer conseguiu reverter o desconhecimento em relação ao seu nome em aprovação e desvincular sua imagem da figura pública da presidente Dilma. Seu índice de desaprovação ainda é alto e se manteve praticamente estável. Era 61% em fevereiro e é 62% em abril. Mas a desaprovação em relação a qualquer político é alta entre os brasileiros", afirma Alexandre de Saint-Léon, CEO da Ipsos no Brasil.

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Outro nome cuja aprovação disparou foi Marina Silva. A taxa de desconhecimento da ex-candidata caiu de 21% para 8% e a aprovação subiu de 27% para 48% em dois meses. "Em ambos casos, vemos que o posicionamento que Marina e Temer assumiram nas últimas semanas está tendo um impacto positivo na imagem deles. A questão agora é ver como conseguirão sustentar essa tendência," complementa de Saint-Léon.

Rejeição é alta entre políticos; Marina é exceção

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Os principais políticos brasileiros estão com alto índice de rejeição. Nenhum nome tradicional que já tenha ocupado ou ocupe cargos no executivo ou legislativo conquistou mais de 50% de aprovação. Os nomes com maior desaprovação são o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (68%), o presidente da Câmara Eduardo Cunha (65%), o presidente do Senado Renan Calheiros (65%), o vice-presidente Michel Temer (62%) e o senador Aécio Neves (59%).

Numa eventual antecipação das eleições presidenciais, o nome mais bem cotado seria o de Marina Silva. A ex-candidata tem a maior taxa de aprovação (48%), seguida pelo deputado federal Tiririca (43%). Em terceiro lugar entre os com maior aprovação aparecem os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, com 31%. Lula e o deputado Celso Russomano aparecem em quarto lugar, ambos com 29% de aprovação. O quinto político com maior avaliação positiva é o deputado Romário (28%).

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Maioria dos brasileiros não se lembra em quem votou

Parlamentares receberam uma onda de críticas pelos discursos durante a votação pela abertura do impeachment no último domingo (17), mas dificilmente serão cobrados pelos eleitores nas urnas.

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Cerca de três em cada cinco brasileiros não se lembram em quem votaram para senador ou deputado federal, mostra a pesquisa Ipsos. Entre os jovens esse número é ainda maior: quatro em cada cinco eleitores entre 18 e 24 anos não se lembram quem escolheram nas urnas para a Câmara Federal e para o Senado.

A desconfiança perante as instituições também está alta entre os brasileiros. De acordo com o levantamento da Ipsos, 78% não confiam nos políticos em geral e 77% desconfiam dos partidos políticos. Seis em cada dez brasileiros não confiam no Congresso Nacional. A instituição com menor nível de desconfiança são as Forças Armadas, com apenas 20% de desconfiança. A pesquisa mostra ainda que os militares têm a confiança de 78% dos entrevistados, sendo que quase metade (41%) afirma confiar muito nas Forças Armadas.

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