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Jaques Wagner: nas ruas, sem aceitar provocação, que a vitória está perto

Senador eleito Jaques Wagner (PT-BA) recomenda à militância que não responda às provocações e xingamentos com mais xingamentos; “Não devemos devolver ódio com ódio, até porque temos trabalho para mostrar. Temos de conversar com as pessoas sobre o voto, porque votar é um ato sagrado na democracia, ainda mais quando está sendo escolhido o presidente da República”; para ele, a vitória está perto, pois “a máscara está caindo; as pessoas estão enxergando, principalmente os evangélicos, que estão sendo enganados”

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Rede Brasil Atual - Apesar de as pesquisas indicarem vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL) para o cargo de Presidente da República, o resultado das urnas neste segundo turno pode ser bem diferente. A expectativa é do coordenador da campanha de Fernando Haddad (PT), o senador eleito Jaques Wagner (PT-BA). Governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2015), pondo fim à sucessão de candidatos ligados a Antônio Carlos Magalhães no poder, ele venceu em 2006, no primeiro turno, com 52,89% dos votos válidos. As pesquisas, porém, indicavam vitória, no primeiro turno e com ampla vantagem do seu adversário e antecessor no cargo, Paulo Souto.

O otimismo de Wagner, porém, está fundamentado na tendência de aumento da rejeição de Bolsonaro, com recuo das intenções de voto, após o escândalo da "célula terrorista" montada pelo candidato. É assim que ele denomina a máquina de produção e disparo de notícias mentirosas contra Haddad e sua vice Manuela D'ávila pelo WhatsApp e Facebook, financiada por empresários – o Caixa 2 de Bolsonaro. Embora o Tribunal Superior Eleitoral nada tenha feito para punir a candidatura por crime eleitoral, o comando das duas plataformas bloqueou contas, afetando a estratégia eleitoral bolsonarista baseadas nas fake news.

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“A máscara está caindo; as pessoas estão enxergando, principalmente os evangélicos, que estão sendo enganados. Os princípios da religião cristã, como da minha, que sou judeu, não pregam a tortura, a violência. O cristianismo não admite a intolerância, o preconceito, não admite a pregação da aposta na violência e na guerra. Então acho que a ficha está caindo”, disse a Juca Kfouri durante o programa Entre Vistas, que será exibido na noite de hoje (26) pela TVT.

Nessas últimas horas que antecedem a votação, no domingo, Wagner recomenda à militância que não responda às provocações e xingamentos com mais xingamentos. “Não devemos devolver ódio com ódio, até porque temos trabalho para mostrar. Temos de conversar com as pessoas sobre o voto, porque votar é um ato sagrado na democracia, ainda mais quando está sendo escolhido o presidente da República”.

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Para ele, é fundamental questionar se o eleitor do outro candidato está feliz com a escolha e se o voto é por convicção ou por decepção. “Das pessoas que pergunto, 70% diz que é desilusão. ‘Estou tão desiludido que vou pra loucura’. Eu digo: ‘então, no momento em que você estiver sozinho na urna, deixe a racionalidade vencer a paixão ou a decepção’. Se é por convicção, a gente tem de respeitar, mas se é por decepção, temos de dizer que a decepção deve ser levada por outro caminho. ‘Você não merece um presidente que vai pra televisão e faz um sinal que está atirando. Eu prefiro o Haddad, que mostra um livro, do que o outro, que mostra uma arma’”.

A liderança compreende que as pessoas, em geral, estejam desiludidas com a política e também com o seu partido. “Eu digo então para as pessoas: ‘por mais que você tenha essa desilusão, você está querendo punir o PT ou se punir? Por que ao dar seu voto para alguém que não tem o menor preparo, um destrambelhado, um sociopata, alguém que diz que violência é bom, é uma loucura. O Brasil não merece isso em nome de nada’”

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Deputado federal de 1991 a 2003, ministro do Trabalho e Emprego (2003-2004), ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2005-2006), ministro da defesa (2015) e ministro-chefe da Casa Civil (2015-2016) e agora senador eleito com 4.253.231 de votos, ele tem certeza de que a democracia está em grave risco caso Bolsonaro seja eleito.

“Se Haddad não estivesse na disputa, meu posicionamento seria o mesmo. Poderia ser Amoedo, Alckmin, Marina, o Ciro. Eu diria a mesma coisa. Por mim, eu nem iria esperar o pedido de apoio. No dia seguinte já me ofereceria para estar no comício. Mas se o outro candidato não fosse Bolsonaro, a conversa seria outra, por que estaria em jogo o programa de governo, e não a democracia”, disse.

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Wagner avalia que, além de optar pelo caminho da difamação, Bolsonaro erra também ao não conceder entrevistas a jornais impressos e em recusar participação de debates na TV. "Essas coisas vão se precipitar daqui pra domingo. E vai ser a última chance dele. Então eu acho que isso vai ser desmontado. Passada essa eleição, o mundo vai ter de discutir um regramento".

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