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Jucá: há uma nuvem negra sobre todos os políticos

Megacitado na Lava Jato —e gravado por delator tramando para "estancar a sangria" da operação—, o senador e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR) , diz que paira "uma nuvem negra sobre todos os políticos"; líder do governo Michel Temer no Senado, Jucá diz que o Brasil corre o risco de chegar às eleições de 2018 "vulnerável a qualquer tipo de loucura"; assumindo a posição de vítima, ainda se disse perseguido pelos delatores: "Quem vai julgar essas pessoas é Deus. Eu sou vítima desse processo"

romero jucá (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Um dos principais aliados de Michel Temer, o senador e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), diz que paira "uma nuvem negra sobre todos os políticos". Líder do governo Michel Temer no Senado diz, em entrevista que a política estará melhor ao fim da operação, mas corre o risco de chegar às eleições de 2018 "vulnerável a qualquer tipo de loucura". Jucá foi acusado por um ex-executivo da Odebrecht de receber dinheiro para aprovar medidas provisórias. Ele rechaça as afirmações e insinua que delatores sofreram pressões. "Quem vai julgar essas pessoas é Deus. Eu sou vítima desse processo."

As informações são de reportagem de Bruno Boghossian na Folha de S.Paulo.

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"A Lava Jato mudou o paradigma. Existe uma nuvem negra sobre todos os políticos. Existem delações de doações oficiais, doações não oficiais e caixa dois sobre todas as pessoas que disputaram eleições, porque todas receberam doação oficial. Ao fim da Operação Lava Jato, a política estará melhor. A resposta que o Congresso tem que dar é debater e votar as reformas. Não podemos nos abater.

Doação legal só pode ser considerada propina se provada a relação entre benefício e interferência do político. A lei já define o que é propina.

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O que vejo pela imprensa é a discussão sobre a existência do crime de caixa dois antes ou depois da tipificação. A lei não retroage para punir. Não precisamos ter angústia de fazer algo que pode ser entendido como retrocesso."

Questionado sobre a polêmica declaração —em gravação do delator Sérgio Machado— de que seria preciso "estancar a sangria" da Lava Jato, Jucá disse que foi mal interpretado.

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"Não foi uma conversa de pessoas que estavam tratando de alguma coisa. Alguém foi deliberadamente puxar um assunto, como se estivesse desesperado. Foi uma armadilha.

Eu falava que o Brasil estava sangrando. E não era a Lava Jato que fazia sangrar, era o governo Dilma. Em momento nenhum eu obstruí a Lava Jato. O Ministério Público deve cumprir seu papel. Eu só acho que a gente deve ter cuidado com o país, porque a estabilidade é fundamental."

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