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Lava Jato denuncia Perillo por propina de R$ 17 milhões da Odebrecht

O MPF denunciou o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa; de acordo com a Procuradoria, enquanto governador de Goiás, Perillo teria solicitado e recebido propinas que somam R$ 17,8 milhões da Odebrecht para favorecer interesses da empreiteira em contratos e obras no estado.

Marcone Perillo (Foto: Wilson Dias/ABR)
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247 - O Ministério Público Federal denunciou, nesta quarta-feira (19), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com a Procuradoria, enquanto governador de Goiás, Perillo teria solicitado e recebido propinas que somam R$ 17.808.720,17 da Odebrecht para favorecer interesses da empreiteira em contratos e obras no estado.

A denúncia foi apresentada no âmbito da operação Cash Delivery, desdobramento da Lava Jato em decorrência de acordos de colaboração premiada firmados por membros da construtora. Os relatos foram publicados no blog do Fausto Macedo

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Outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo MPF em Goiás. Jayme Eduardo Rincón, Márcio Garcia Moura, Paulo Rogério de Oliveira e Carlos Alberto Pacheco Júnior. De acordo com a Procuradora, eles teriam operacionalizado o recebimento da propina do ex-governador de Goiás. Rincón, ex-tesoureiro de Perillo, intermediava os pagamentos e tratava junto a executivos da Odebrecht dos valores requisitados pelo ex-governador, indicou o MPF. Os outros três denunciados seriam responsáveis por buscar o dinheiro da propina. 

Em nota, a defesa técnica de Marconi Perillo disse que "vem a público mostrar sua indignação com a Denúncia apresentada dia 17 pelo Procurador Hélio Tello. Não tem a Defesa nenhuma preocupação com os fatos constantes na peça subscrita pelo Sr. Procurador, mas a apresentação desta Denúncia é a comprovação da parcialidade e da perseguição que este Procurador promove, há anos, contra o ex-Governador".

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"Em inúmeras circunstâncias esta perseguição ficou clara como no episódio das providências contra o então candidato ao Senado com claríssimas intenções eleitorais. A Defesa sempre se absteve de qualquer enfrentamento mais duro em respeito à instituição do Ministério Público. Ocorre que agora o Dr. Procurador rasgou o véu e perdeu o pudor", diz o texto.

De acordo com a nota, "o Exmo. Dr. Leão Aparecido Alves, Juiz Titular da 11ª Vara Federal de Goiânia, em 23 de maio, declinou da competência da Justiça Federal, no caso concreto, e determinou que o processo fosse encaminhado à Justiça Eleitoral, cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal. O processo foi ao Ministério Público para simples ciência e deveria ser encaminhado à Justiça Eleitoral para a manifestação do digno Juiz Eleitoral".

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"Intempestiva e atrevidamente, o Dr. Procurador, inconformado, não querendo abrir mão do processo, como se isto fosse possível, apresenta Denúncia SEM TER COMPETÊNCIA para tal. Um desafio e um desrespeito à sua Excelência, o Juiz Titular, que já havia despachado declinando a competência. Um desserviço ao Poder Judiciário e um ato que não reflete a postura sempre digna e sensata da instituição do Ministério Público Federal. Quer a Defesa grisar, mais uma vez, que o ex-Governador não teme o enfrentamento dos fatos e tem absoluta confiança na sua total inocência, mas tem que responder frente ao Juízo competente".

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