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Lula: "Acabou o complexo de vira-lata do Brasil"

Ex-presidente Lula destacou a ascensão econômica do Brasil, ao participar do ato que lançou Emídio de Souza, futuro coordenador da campanha de Alexandre Padilha, para a presidência do PT-SP; "Aqui só tem eleitor teu, Emídio, e desconfio que essa manifestação lá fora também é a teu favor", disse o ex-presidente Lula; na verdade, a tropa de choque da Polícia Militar precisou jogar bombas para dispersar manifestantes contrários ao partido; "Temos de ir para as ruas dizer que a incompetência em São Paulo é do governador Geraldo Alckmin", conclamou Emídio; "Padilha, me deixe ligar para o Alckmin, depois da tua eleição, para dizer: Alckmin, limpe as gavetas!", completou; o ministro da Saúde contemporizou: "Ligue para que ele inicie a montagem da equipe de transição"

Ex-presidente Lula destacou a ascensão econômica do Brasil, ao participar do ato que lançou Emídio de Souza, futuro coordenador da campanha de Alexandre Padilha, para a presidência do PT-SP; "Aqui só tem eleitor teu, Emídio, e desconfio que essa manifestação lá fora também é a teu favor", disse o ex-presidente Lula; na verdade, a tropa de choque da Polícia Militar precisou jogar bombas para dispersar manifestantes contrários ao partido; "Temos de ir para as ruas dizer que a incompetência em São Paulo é do governador Geraldo Alckmin", conclamou Emídio; "Padilha, me deixe ligar para o Alckmin, depois da tua eleição, para dizer: Alckmin, limpe as gavetas!", completou; o ministro da Saúde contemporizou: "Ligue para que ele inicie a montagem da equipe de transição" (Foto: Ana Pupulin)
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247 – “O que eu percebi aqui, Emídio, é que não tem eleitor de outro candidato, só tem eleitor teu”, iniciou o ex-presidente Lula em direção ao ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza. “Não vou falar no seu nome, (Alexandre) Padilha (ministro da Saúde), porque a cada vez que falo em eleição, sou multado. Já tomei uma multa de 20 mil reais e tive de pagar com cheque meu, não do partido”, disse Lula, divertindo a platéia de mais de mil militantes, na Casa de Portugal, em São Paulo.

Pouco antes de Lula falar, o locutor informou a existência de uma manifestação anti-PT na entrada do recinto. Chegaram informações que foi preciso a intervenção da tropa de choque da Polícia Militar para dispersar o protesto. 

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Lula elogiou o discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU, feito no início da semana. "O mundo tem de entender que o complexo de vira-lata do Brasil acabou", afirmou Lula. Ele tomou cuidado para não fazer campanha antecipada para o ministro Padilha, virtual candidato do partido a governador de São Paulo no próximo ano. Mas, ao final, não se conteve e pediu o voto de todos para o seu pupilo.

"Todo mundo acha que eu dou palpite nas eleições do PT em São Paulo, mas eu não gosto de me meter nisso", disse Lula, despertando risadas entre a platéia. "Mas no caso do Emídio, com todo respeito aos outros quatro candidatos ao cargo, eu tenho de falar: você é o nosso candidato". 

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Abaixo, notícia anterior

247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou assumir sua própria candidatura ao governo de São Paulo em 2014, no ato de lançamento da candidatura do ex-prefeito Emídio de Souza à presidência do partido no Estado. Antes de ele falar, a palavra esteve com o próprio Emídio, que pediu para ter o direito de telefonar ao governador Geraldo Alckmin, no momento em que os votos forem contados, no próximo ano, para dizer: "Limpe as gavetas!". O ministro Padilha, porém, foi mais cauteloso. "Pode ir procurando o telefone dele, mas não para dizer 'limpe as gavetas', mas para pedir a ele começar a montar a equipe de transição, que nós estaremos chegando".

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Às 22h23, a palavra foi passada ao ex-presidente Lula.

247 - Diante de um auditório lotado por mais de mil militantes do PT, o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza elogiou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como "um cara que está muita vontade de ganhar a eleição". Para defender a presença de um empresário de fora do PT na chapa que será encabeçada do Padilha ao governo de São Paulo, Emídio fez uma lembrança: "Você tem uma coisa que o presidente Lula falou em 2008: 'eu náo vou disputar eleição para ter 35 por cento dos votos, mas para ter mais de 50 por cento". Apoiado nessa memória, o candidato lançado na noite desta sexta-feira 27 à presidência do PT em São Paulo defendeu a participação de um empresário na chapa do partido. Emídio de Souza é franco favorito a vencer a disputa no partido, que terá o voto direto dos militantes.

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Após elogiar Padilha e Lula, Emídio passou a bater duro no PSDB. "Um partido que em 20 anos de poder construiu em média 1,7 quilômetro de metrô por ano, não tem competência para governar São Paulo". Ele fez uma comparação, dirigindo-se a Lula. "A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) foi criada 27 anos atrás, em São Paulo, tendo construído 550 mil unidades habitacionais. O Minha Casa, Minha Vida, criado pelo senhor, quatro anos atrás, terá feito este ano 3 milhões de residências". Emídio separou o volume de moradias populares criadas pelos tucanos em São Paulo, nos últimos 20 anos, e as unidades do Minha Casa instaladas apenas no Estado. "Eles construíram 20 mil casas por ano. Nós, 90 mil".

Emídio afirmou ter tanto apoio dentro do partido que tem medo de perder a eleição."Se eu perder, é porque sou muito ruim", ironizou. Em seguida, pediu o voto do ex-presidente Lula e do ministro Padilha. Coordenador da campanha do hoje ministro da Educação, Aloízio Mercadante, ao governo de São Paulo em 2012, Emídio contou que foi incumbido pelo candidato de telefonar ao então candidato a governador Geraldo Alckmin para cumprimentá-lo para a vitória. "No ano que vem, Padilha, quero que você me deixe ser o primeiro a ligar para ele de novo. Para que eu possa dizer: Alckmin, comece a limpar as gavetas já"

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Abaixo, notícia anterior:

247 - Às 20h22, sob os gritos de 'olê, olá, Lula, Lula", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco montado na Casa de Portugal, no centro de São Paulo, onde está sendo lançada a candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza à presidência estadual do partido, no dia 10 de novembro. Antes dele, também em clima de festa, foi recebido o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, virtual candidato do partido ao governo do Estado, em 2014.

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"Padilha deverá deixar o ministério entre o final deste ano e o inicio do próximo, não ser muito mais para a frente que isso", disse Emídio, franco favorito a vencer as eleições internas do PT. "A presidente Dilma pediu para Padilha ficar até a implantação do programa Mais Médicos. Depois disso, é entrar trabalhar em São Paulo", completou. Para ele, as funções de ministro iriam congestionar a agenda do futuro candidato.

Nos primeiros discursos, prefeitos e deputados do partido frisaram que 2014 vai representar a melhor chance de o PT ganhar o governo de São Paulo. "Os tucanos estão  cansados", disse o dirigente Gerson Bitencourt. "Além disso, estão mergulhados num mar de lama". A corrupção à volta das multinacionais Alstom e Siemens, no setor de transporte público do Estado, sem dúvida, como já se vê, será uma tecla muito batida na campanha do PT.

O presidente estadual do PT, Edinho Silva, afirmou que "nada é mais importante para nós do que construir a candidatura do Padilha em São Paulo". Ele lembrou que o partido tem 686 vereadores em 356 municípios paulistas. O partido só não tem diretórios em quatro cidades paulistas. "Vou convocar a nossa executiva para entregar a você, Emídio, o partido organizado em todos os municípios paulistas".

Abaixo, notícia anterior:

Marco Damiani _247 – Cercado por quase uma dezena de jornalistas, e com um auditório lotado por cerca de mil pessoas a esperá-lo, o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza antecipou no início desta noite de sexta-feira 27, na Casa de Portugal, no centro da capital paulista, o tom que o PT irá adotar na disputa pelo governo do Estado mais rico da Federação, São Paulo com seu orçamento inferior apenas ao da União: é de ataque frontal ao PSDB e seu virtual candidato à reeleição.

O PT batizou de PED 2013 - Processo de Eleições Diretas -- o calendário de eleições diretas para todas as instâncias de presidência da legenda, do diretório nacional aos estaduais e municipais. Os estrategistas do partido acreditam que essas eleições irão mobilizar a militância e esquentar as baterias para as disputas do próximo ano. 

"Geraldo Alckmin entrou para o governo de São Paulo em 1º de janeiro de 1995, junto com o Mario Covas", lembrou Emídio, momentos antes de ter seu nome lançado oficialmente como candidato a presidente do PT de São Paulo. "Alckmin é, portanto, responsável por toda essa incompetência que o PSDB praticou em São Paulo".

Além da platéia formada por militantes de dezenas de diretórios do partido, sindicalistas e parlamentares, Emídio terá ao seu lado o ex-presidente Lula e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que às 19h25 era aguardados para participar do ato político. O ex-prefeito de Osasco por três vezes é franco favorito para ganhar as eleições internas no PT.

Para Emídio de Souza, o partido deverá conduzir a campanha eleitoral do próximo ano sobre dois eixos: destacar o perfil de realizador do ministro Padilha, que já conta com o apoio da maioria da legenda para sair candidato, e bater duro na administração tucana e no governador Alckmin.

"Não dá para Alckmin dizer que não tem a ver com os esquemas montados pelos governo tucanos em São Paulo. Ele é peça central de tudo isso", desferiu o futuro presidente estadual do PT. "Um governo de 20 anos que faz 1,4 quilômetro por ano, que não conseguiu resolver a situação da saúde pública no Estado e não soube fazer parcerias para o desenvolvimento, não merece continuar. É essa incompetência que estará em julgamento nas urnas".

O candidato está animado. "OPT só tem tem crescido", contabiliza. "Tivemos 28% com o Genoíno em 2008 e, em seguida, 32% e 35% com o Mercadante. Nas últimas eleições, crescemos muito nas regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas. O que falta é nos enraizarmos mais nas cidades com menos de 40 mil habitantes".

Emídio já defende a participação de um empresário na futura chapa de Padilha. "São Paulo é um Estado que liderava o País e ficou para trás. Temos de retomar o protagonismo. Nada melhor, para isso, do que termos um vice que represente esse empresariado que quer fazer São Paulo voltar a crescer", agregou.

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