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Lula avisa: não se deve brincar com a democracia

Em entrevista coletiva a jornalistas de veículos estrangeiros, nesta segunda-feira 28, o ex-presidente Lula reforçou que "impeachment sem base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe" e que "é muito importante não brincar com a democracia"; sobre a Lava Jato, afirmou que a divulgação de conversas suas, com autorização do juiz Sérgio Moro, foi "deprimente", "pobre" e de "má fé", e criticou o que chamou de "Big Brother" nos métodos investigativos da operação; para o ex-presidente, "Moro é inteligente e competente, mas foi picado pela mosca azul"; quanto ao PMDB, Lula avalia que é possível a presidente Dilma governar com apoio de parte da legenda, mas sem concordância do comando da sigla

Em entrevista coletiva a jornalistas de veículos estrangeiros, nesta segunda-feira 28, o ex-presidente Lula reforçou que "impeachment sem base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe" e que "é muito importante não brincar com a democracia"; sobre a Lava Jato, afirmou que a divulgação de conversas suas, com autorização do juiz Sérgio Moro, foi "deprimente", "pobre" e de "má fé", e criticou o que chamou de "Big Brother" nos métodos investigativos da operação; para o ex-presidente, "Moro é inteligente e competente, mas foi picado pela mosca azul"; quanto ao PMDB, Lula avalia que é possível a presidente Dilma governar com apoio de parte da legenda, mas sem concordância do comando da sigla (Foto: Paulo Emílio)
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247 – O ex-presidente Lula criticou o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e alertou que “não se deve brincar com a democracia” durante entrevista coletiva concedida em São Paulo a 24 correspondentes de veículos estrangeiros, como The New York Times, El País e de agências como a AP, Reuters, Efe e France Presse.

Sobre a Lava Jato, Lula afirmou que a divulgação de conversas suas, com autorização do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos em primeira instância, foi “deprimente”, “pobre” e de “má fé”, e criticou o que chamou de “Big Brother” nos métodos investigativos da operação.

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Pra o ex-presidente, “Moro é inteligente e competente, mas foi picado pela mosca azul”.  Lula disse que “não está longe” o dia em que irão lhe pedir desculpas pelas acusações que fazem hoje. Ao comentar a possível saída do PMDB da base do governo, Lula avalia que é possível a presidente Dilma governar com parte do PMDB e sem concordância do comando do partido.

Confira mais detalhes na reportagem da Reuters:

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Lula quer participar de decisões do governo e defende desonerações para retomar crescimento

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o governo precisa fazer desonerações e adotar outras medidas para que a economia possa voltar a crescer, numa aposta no potencial do mercado interno do país.

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Lula, que ainda não pode assumir a Casa Civil devido a uma batalha judicial, disse em entrevista a correspondentes estrangeiros, em São Paulo, que quer participar das decisões do governo da presidente Dilma Rousseff, mesmo que seja na condição de conselheiro.

O ex-presidente disse ter convicção de que pode contribuir com o Brasil e acredita ser possível mudar o humor do país em poucos meses.

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Lula voltou a defender Dilma e disparou contra os apoiadores do impeachment da presidente. "Impeachment sem base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe", disse Lula aos correspondentes. "É muito importante não brincar com a democracia."

Dilma é alvo de pedido de abertura de processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados e que tem como base as manobras fiscais conhecidas como "pedaladas". Os críticos do pedido de impedimento alegam que isso não é o bastante para configurar crime de responsabilidade.

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Lula acusou a oposição a Dilma de impedir que a presidente governe e a mídia de criar um clima de ódio no país, que ele comparou com a situação vivida na Venezuela.

O ex-presidente, que teve conversas interceptadas pela Polícia Federal em meio às investigações da Lava Jato e divulgadas pela Justiça, criticou o que chamou de "Big Brother" nos métodos investigativos da operação e defendeu as ações tomadas durante seu mandato, entre 2003 e 2010, para fortalecer a Polícia Federal e a liberdade de investigação.

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Na véspera da reunião do diretório nacional do PMDB que discutirá se o partido desembarca ou não do governo, Lula disse ver com "certa tristeza" a possibilidades de os peemedebistas abandonarem o governo. Para ele, no entanto, ainda é possível um acordo que mantenha a legenda, a maior da base de apoio a Dilma, alinhada ao Palácio do Planalto.

Investigado pela Lava Jato, que apura um bilionário esquema de corrupção na Petrobras, Lula foi alvo da 24ª fase da operação e obrigado a prestar depoimento à Polícia Federal após o juiz federal Sérgio Moro emitir mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente.

O ex-presidente é investigado por suspeitas envolvendo imóveis com ligações com empreiteiras que estão na mira da Lava Jato. O ex-presidente rejeita as acusações e nega irregularidades.

Lula tomou posse como ministro-chefe da Casa Civil no dia 17, mas até agora não conseguiu assumir em meio a uma enxurrada de ações espalhadas por diversos tribunais do país.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes concedeu liminar suspendendo a posse um dia depois da cerimônia no Palácio do Planalto. O governo e a defesa de Lula recorreram. A questão ainda tem que ser analisada pelo plenário do Supremo.

(Reportagem de Caroline Stauffer)

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