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Lula diz que Odebrecht reforça sua inocência

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusa, em nota divulgada por sua defesa, a tentativa de setores da imprensa de manchar sua imagem se baseando em "delações frívolas e ausentes de qualquer materialidade"; "Mas o que emergiu das delações, ao contrário do que fez transparecer esse esforço midiático, é a inocência de Lula - ele não praticou nenhum crime", diz a nota da defesa de Lula; em sua delação, o empresário Marcelo Odebrecht disse que destinou R$ 40 milhões ao "amigo", codinome que usava para identificar o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusa, em nota divulgada por sua defesa, a tentativa de setores da imprensa de manchar sua imagem se baseando em "delações frívolas e ausentes de qualquer materialidade"; "Mas o que emergiu das delações, ao contrário do que fez transparecer esse esforço midiático, é a inocência de Lula - ele não praticou nenhum crime", diz a nota da defesa de Lula; em sua delação, o empresário Marcelo Odebrecht disse que destinou R$ 40 milhões ao "amigo", codinome que usava para identificar o ex-presidente (Foto: José Barbacena)
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247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma em nota que todas as delações realizadas até agora não conseguiram apontar nenhuma prova concreta contra o petista.  "É nítido que a Força Tarefa só obteve dos delatores acusações frívolas, pela ausência total de qualquer materialidade. O que há são falas, suposições e ilações - e nenhuma prova. As fantasiosas condutas a ele atribuídas não configuram crime", diz a nota.

Abaixo íntegra:

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A imprensa dedicou hoje inúmeras manchetes às delações que o Ministério Público Federal negociou com executivos do Grupo Odebrecht e, como tem ocorrido, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o destaque da maioria delas. O vazamento ilegal e sensacionalista das delações, nos trechos a ele referentes, apenas reforça o objetivo espúrio pretendido pelos agentes envolvidos: manchar a imagem de Lula e comprometer sua reputação. Mas o que emergiu das delações, ao contrário do que fez transparecer esse esforço midiático, é a inocência de Lula - ele não praticou nenhum crime.

É nítido que a Força Tarefa só obteve dos delatores acusações frívolas, pela ausência total de qualquer materialidade. O que há são falas, suposições e ilações - e nenhuma prova. As fantasiosas condutas a ele atribuídas não configuram crime.

Desde 4 de março de 2016. o ex-Presidente passou a ser vítima direta de sucessivas ilegalidades e arbitrariedades praticadas no âmbito da Operação Lava Jato para destruir sua trajetória, construída em mais de 40 anos de vida pública. Lula já foi submetido à privação da liberdade sem previsão legal; buscas e apreensões; interceptações telefônicas de suas conversas privadas e divulgação do material obtido; e levantamento dos sigilos bancário e fiscal, dentre outras medidas invasivas.

A despeito de não haver provas, o ex-Presidente foi formalmente acusado, apenas com base em “convicções”. Depois de 24 audiências em Curitiba e a oitiva de 73 testemunhas apenas em um dos processos, salta aos olhos a inocência de Lula. Ao final dessa nova onda, o que sobrará é o mesmo desfecho melancólico vivido pelo senador cassado Delcídio do Amaral: caíram por terra suas teses. Delcídio aceitou acusar o ex-Presidente em troca da sua liberdade e depois foi desmentido por testemunhas ouvidas em juízo, quando então não podiam mentir.

Cristiano Zanin Martins

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