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Poder

Lula está "animado e disposto" para concorrer à presidência em 2022, diz Haddad

"Acho que o Lula quer disputar e é a pessoa mais indicada para recolocar este País nos trilhos", afirmou o ex-ministro e ex-prefeito

Ex-presidente Lula e Fernando Haddad (Foto: Stuckert)
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247 - O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em entrevista à Carta Capital nesta quinta-feira (13), afirmou que o ex-presidente Lula está "animado e disposto" para concorrer à presidência da República em 2022. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12) mostra o ex-presidente em uma liderança absoluta na corrida eleitoral.

Perguntado sobre uma eventual candidatura com seu nome, Haddad disse que não há como dispensar a experiência de Lula em um momento como este. “Uma coisa é não ter o Lula, como infelizmente aconteceu em 2018. Mas, tendo o Lula animado e disposto, com seus direitos readquiridos, não deveríamos prescindir da experiência dele”.

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 O ex-ministro afirmou que a "escalação do time", porém, deve ser feita somente no próximo ano. “Eu vou estar no Brasil, defendendo a democracia. Escalação, acho que não é o caso de fazer agora, em 2021. Tem que fazer no ano da Copa, ano que vem. Quero que meu time vença o campeonato. Se vou estar na ponta direita, esquerda, na zaga ou no gol, se o Brasil retomar a democracia para mim está bom. Não é mais importante colocar o time à frente de suas ambições pessoais? Acho que o Lula quer disputar e é a pessoa mais indicada para recolocar este País nos trilhos”.

Terceira via

Haddad comentou os esforços de outras personalidades políticas, como o ex-ministro Ciro Gomes e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de se colocarem como candidatos ao Planalto. Para ele, nomes da chamada "terceira via" sofrem de "crise de identidade". “Há um ano e meio eu disse que Ciro Gomes e João Doria teriam muitas dificuldades de se lançar. Na política, existe uma coisa difícil de conviver, que é a crise de identidade: quando a pessoa olha para você e não sabe onde você está no espetro ideológico, não sabe as bandeiras que você vai empunhar. Os dois personagens oscilaram muito em relação ao que representam e isso irá trazer consequências duradouras para as intenções de voto”.

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Ciro Gomes

Hadda defendeu a formação de uma aliança de esquerda para derrotar o bolsonarismo no próximo pleito e afirmou que o PT não desistiu de dialogar com Ciro. “Nunca deixou de haver interesse no diálogo. Se a pessoa tem senso de democracia, tolerância, cumpre pressupostos básicos da convivência harmoniosa no campo da democracia, está tudo certo. É preciso uma aliança para derrotar Bolsonaro. Qualquer candidato democrata que se apresente tem que contar com o apoio dos demais”.

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