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Maria Hermínia Tavares: 'vexame de Bolsonaro na ONU escancarou sua ignorância sobre a agenda internacional'

A cientista política também afirmou que, após o discurso de Jair Bolsonaro na ONU, ficou clara a sua "falta de sintonia com o drama brasileiro"

Cientista política Maria Hermínia Tavares (Foto: Reprodução)
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247 - Em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, a cientista política Maria Hermínia Tavares afirma que "o vexatório discurso" de Jair Bolsonaro nas Nações Unidas "escancarou a sua falta de sintonia com o drama brasileiro e a irremediável ignorância do que seja a nova agenda internacional definida pela Covid-19, a crise climática e a disputa de poder entre Estados Unidos e China — para não falar do seu descompromisso com os fatos e da ausência de um fiapo que seja da ideia de país".

"Chefe de um governo arrimado na mentira e na destruição, expôs o Brasil à chacota, além de - na tribuna ou nas ruas de Nova York - mostrar de corpo inteiro o que é", escreve.

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De acordo com a pesquisadora, "depois da saída de Ernesto Araújo, o Ministério das Relações Exteriores trocou o delírio reacionário do seu bisonho titular por uma discreta tentativa de regresso à tradição da diplomacia brasileira".

"Sumiram as falas apocalípticas contra o 'globalismo', o 'ambientalismo' e o 'marxismo cultural'; jovens quadros foram dispensados da desonrosa incumbência de censurar a palavra 'gênero' nos documentos do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas". 

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"O esforço de recuperação dos cânones clássicos do Itamaraty, embora por si positivo, está longe de restituir o respeito internacional que o país perdeu. Este depende sempre da capacidade que uma nação tenha, a cada momento, de definir prioridades internas e mobilizar os meios externos existentes para facilitar sua consumação. E, ao fazê-lo, demarcar também o lugar desejável e possível na esfera global, conforme os recursos de poder que detenha".

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