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Marinho cede à pressão e pede licença de Tribunal

Saiu; depois de quase três meses de sangria, o conselheiro Robson Marinho cedeu às pressões e pediu licença do TCE; por sete dias e à título de licença prêmio, mas dificilmente conseguirá voltar ao cargo; ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mario Covas, Marinho teve conta bancária revelada por autoridades suíças; fortes suspeitas o ligam a propinas de US$ 2,7 milhões pagas pela Alstom por contrato de energia; demais conselheiros consideravam permanência insustentável; Marinho saiu elogiando, mas com olhar desafiador, colega Renato Martins Costa; agora, cadeia entra para o horizonte do também ex-presidente da Assembleia e dirigente do PSDB paulista; tornou-se mais um homem bomba

Saiu; depois de quase três meses de sangria, o conselheiro Robson Marinho cedeu às pressões e pediu licença do TCE; por sete dias e à título de licença prêmio, mas dificilmente conseguirá voltar ao cargo; ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de Mario Covas, Marinho teve conta bancária revelada por autoridades suíças; fortes suspeitas o ligam a propinas de US$ 2,7 milhões pagas pela Alstom por contrato de energia; demais conselheiros consideravam permanência insustentável; Marinho saiu elogiando, mas com olhar desafiador, colega Renato Martins Costa; agora, cadeia entra para o horizonte do também ex-presidente da Assembleia e dirigente do PSDB paulista; tornou-se mais um homem bomba (Foto: Ana Pupulin)
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247 – Saiu. Flagrado com US$ 2,7 milhões em sua conta bancária na Suíça, o conselheiro Robson Marinho finalmente cedeu às pressões e pediu licença de sete dias do Tribunal de Contas do Estado. Trata-se de uma licença prêmio, portanto, remunerada. Segundo investigadores suíços, o dinheiro, que foi bloqueado, vem de propinas pagas pela Alstom para que Marinho favorecesse a multinacional em um contrato no setor de energia.

Há poucas chances de o ex-chefe da Casa Civil do tucano Mario Covas voltar ao TCE após a licença. Os juízes do tribunal demonstraram desconforto com a presença dele, em razão da carga de provas de corrupção. Político da velha guarda, falastrão e desafiador, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, no entanto, resistia às pressões. Ele não irá participar da reunião de hoje do TCE.

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A saída de Robson Marinho tende a acelerar o inquérito que trata do esquema montado pela Alstom e a Siemens para corromper a cúpula dos setores de energia e transportes dos últimos governos paulistas.

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do Ministério Público, requereu à Justiça, duas semanas atrás, imediato afastamento do conselheiro de suas funções. O MP tem inquérito em curso sobre improbidade contra Marinho.

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Em sua última participação como conselheiro do TCE, Marinho lançou, de maneira irônica, frases de elogios em direção ao também conselheiro Renato Martins Costa. 

-  É efetivamente um conselheiro que tem caráter, retidão. Merece meu respeito e minha admiração. É um conselheiro que cumpre com a sua palavra, disparou. Ameaça velada de contar o que sabe?

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