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Mercadante: 'numa democracia, o poder emana do voto'

"Em um regime presidencialista, o poder emana do voto. Temos uma presidenta eleita com 54 milhões de votos, uma diferença de 3 millhões. Se tenho um processo de impedimento, estou diretamente anulando o princípio fundamental da democracia, que é o voto popular. Não pode ser uma decisão parlamentar e política", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fala à imprensa, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)
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Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante criticou hoje (4) a abertura do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados. De acordo com o ministro, não há argumentos que sustentem o procedimento. Segundo Mercadante, não há justificativa jurídica para abertura do processo. 

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante fala na Comissão de Educação do Senado (José Cruz/Agência Brasil)

Para Aloizio Mercadante, um processo de impedimento anula o princípio fundamental da democracia, que é o voto popularArquivo/José Cruz/Agência Brasil

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"Em um regime presidencialista, o poder emana do voto. Temos uma presidenta eleita com 54 milhões de votos, uma diferença de 3 millhões [em relação a Aécio Neves (PSDB)]. Se tenho um processo de impedimento, estou diretamente anulando o princípio fundamental da democracia, que é o voto popular. Não pode ser uma decisão parlamentar e política", afirmou.

"Nas contas de 2014 são citados 17 dirigentes. Não consta o nome da presidenta". Sobre as contas de 2015, o ministro destacou que o ano ainda não acabou e "sequer foi apresentada a qualquer órgão as contas em andamento. Sequer tem um parecer técnico."Em relação às contas de 2014, ele informou que elas ainda não foram julgadas pelo Congresso Nacional.

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"Vamos fazer um debate com transparência do que estamos discutindo e quais as razões jurídicas que sustentam essa tese. Como prejulgar uma conta de um exercício que não foi concluído?"

O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, protocolado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, foi aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na noite de quarta-feira (2).

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A presidenta da República foi notificada oficialmente ontem (3). Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enviou a mensagem após a leitura da decisão em plenário. Hoje (4), durante discurso na 15ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, Dilma disse que vai lutar contra a abertura do processo de impeachment porque nada fez que justificasse o pedido. 

"As razões que fundamentam essa proposta são inconsistentes e improcedentes. Eu não cometi nenhum ato ilícito", concluiu Dilma.

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