Ministro da Integração, do PP, pede demissão
Gilberto Occhi entregou o cargo no Ministério da Integração Nacional nesta quarta-feira 13; saída da pasta acontece um dia após o PP, seu partido, ter deixado a base do governo da presidente Dilma Rousseff; maioria da bancada do PP na Câmara votará a favor do impeachment no domingo
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247 - O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, entregou o cargo nesta quarta-feira 13. Saída da pasta acontece um dia após o PP, seu partido, ter anunciado sua saída da base do governo e o apoio da bancada ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Apesar do rompimento, o governo ainda conta que mais de 20 deputados da legenda ainda votem contra o afastamento de Dilma. A avaliação do Planalto foi de que, com a saída do PP, o governo perdeu apenas dez votos.
Na semana passada, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), negociava a permanência da legenda na base aliada. Mas disse que começou a ser pressionado pelos deputados favoráveis ao impeachment para que o partido rompesse em definitivo com o governo.
Nesta terça-feira, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) enviou uma mensagem pelo celular intimidando os correligionários a votarem pelo impeachment. Segundo ele, dos 38 parlamentares que votaram contra o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, apenas um foi reeleito.
"Dos 38 deputados que votaram contra o impeachment de Collor, em 92, só um conseguiu se reeleger, o deputado Roberto Jefferson. Faço essa ponderação mais por não acreditar nas propostas e seriedade de um governo que ineditamente, após obter sua reeleição com nosso apoio, teve como primeira providência nos remover para um papel secundário no ministério e no governo", escreveu Lopes.
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