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Ministro: "O PMDB não vai trair a presidente Dilma"

Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco (PMDB) diz que, apesar da crise na relação entre o PMDB e o Palácio do Planalto, não há risco de "traição"; "Não há na história do PMDB registro de traição. Não haverá rompimento. O PMDB não vai trair Dilma", garante; nesta semana, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), propôs publicamente ao governo a redução de 14 ministérios, causando constrangimento; além disso, no Congresso, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), tem dado dor de cabeça ao Planalto

Ministro: "O PMDB não vai trair a presidente Dilma"

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247 - "Não há na história do PMDB registro de traição. Não haverá rompimento. O PMDB não vai trair Dilma", garante o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco (PMDB). A declaração foi dada ao blog do jornalista Gerson Camarotti, da Globo News.

Moreira Franco reconhece, contudo, que há pessoas "sectárias" dos dois lados estimulando o rompimento. "Mas a maioria do partido tem responsabilidade. É necessário que haja muita compreensão, muito diálogo para superar esse momento de estresse", defende.

Nesta semana, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), sugeriu publicamente que a presidente Dilma reduzisse o número de ministérios de 39 para 25, causando desconforto no governo. O Palácio do Planalto também tem enfrentando dificuldade na articulação com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que liderou os esforços contra a MP dos Portos.

Em entrevista ao site da veja.com publicada nesta sexta-feira, Moreira Franco disse que "como líder da bancada, ele (Cunha) tem que expressar o sentimento e a vontade dos deputados". "Tem gente na bancada que é até mais beligerante do que ele", comentou. O ministro diz, contudo, que o problema do governo "não é só o PMDB".

Estresse

"No Congresso, o clima está muito estressado por força de uma expectativa de relacionamento de qualidade diferente com o Poder Executivo. Os partidos estão muito estressados, o PT, o PMDB...", diz Moreira Franco. Segundo ele, "o fato de não ter uma oposição de expressão numérica e com uma atuação forte faz que essa hegemonia da base absorva todo o estresse".

Apesar dos desentendimentos, o ministro garante: "Hoje, a alternativa majoritária no partido é a manutenção da coligação com a Dilma. Mesmo sem unanimidade, partido é isso".

 

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