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Ministros do STF questionam credibilidade de Cabral contra Toffoli e acreditam em vingança da PF

Dentre os ministros do Supremo, há quem veja na solicitação da PF as digitais do Palácio do Planalto

José Antonio Dias Toffoli (Foto: Gil Ferreira/ Agência CNJ)
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Agenda do Poder - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de diferentes alas, ouvidos reservadamente pelo Estadão, nesta quarta-feira (12), ficaram estarrecidos com o pedido da Polícia Federal para investigar supostos repasses ilegais ao ministro Dias Toffoli, do STF, envolvendo a venda de decisões judiciais. Os ministros questionam a credibilidade de Cabral para fazer a denúncia. A tendência da Procuradoria-Geral da República (PGR) é defender o arquivamento do caso.

O pedido da PF, feito com base na controversa delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, está sob análise do relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin. Dentro da Corte, há quem veja na solicitação da PF as digitais do Palácio do Planalto ou uma vingança interna contra a troca no comando da instituição. Amigo de Toffoli, o delegado Paulo Maiurino assumiu o comando da PF no mês passado, após o presidente Jair Bolsonaro alterar o primeiro escalão do governo.

Em outra frente, Fachin decidiu enviar para o plenário virtual da Corte um recurso da PGR que contesta a homologação da delação de Cabral. O caso vai ser examinado a partir de 21 de maio na plataforma digital, que permite a análise de casos a distância, sem a necessidade de se reunir pessoalmente ou por videoconferência. Na prática, os ministros vão decidir se mantêm a delação como um todo de pé — ou se a derrubam.

Nos bastidores do Supremo, o pedido da PF foi visto como “muito estranho” e um “absurdo total”. Em conversas reservadas, ministros do STF questionam a credibilidade da palavra de Cabral e destacam que a própria PGR já mandou arquivar inquéritos abertos com base na delação do ex-governador.

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