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Miola: cancelamento do Fora Bolsonaro em 15 de novembro é preocupante e evidencia os limites da oposição a Bolsonaro

À TV 247, o colunista atribuiu a “dormência” das mobilizações contra Bolsonaro à falta de condições políticas, mas defendeu a manutenção de protestos face à imensa campanha que está sendo montada pela extrema direita. “É uma guerra que vai recrudescer muito para combater o governo Lula”. Assista

Jeferson Miola (Foto: Reprodução | Maí Yandara)
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247 - O jornalista Jeferson Miola, comentarista da TV 247, disse estar preocupado com a “dormência” das mobilizações de massa contra o governo Jair Bolsonaro. Ele explicou que, embora seja maioria, o bloco da oposição não consegue traduzir a força popular em força parlamentar, necessária para produzir uma verdadeira investida, o que acaba travando o cenário.

“Essa dormência das mobilizações de massa revelam uma realidade que não deixa de ser preocupante, que é os limites muito evidentes da capacidade que tem hoje o campo democrático e progressista brasileiro de dar conta da agenda urgente que nós temos, que é o impeachment do Bolsonaro. Então, evidencia de maneira muito clara que o bloco dos explorados do nosso país e do campo da democracia, embora seja maioria social, não reúne as condições políticas, porque não tem poder político majoritário onde deveria ter, que é especialmente na Câmara dos Deputados, para provar o impeachment do Bolsonaro ou seu julgamento pelo Supremo. Portanto, isto evidencia um limite muito claro, diante de uma exigência que é ampliar essa amplitude da formação de um campo pelo Fora Bolsonaro”, avaliou Miola. 

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Ele comentou o cancelamento dos atos que estavam marcados para o dia 15 de novembro. Os organizadores citaram a falta de condições políticas, mas o ato pelo “Fora Bolsonaro” deve juntar-se ao ato do movimento negro, no dia 20 de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra.

Manter a mobilização nas ruas é essencial diante da campanha internacional que está programada contra Lula, alertou Miola. “Tenho uma certa preocupação em relação à desativação sem uma definição de calendário dessas iniciativas, porque acredito que estamos em meio a uma guerra. É uma guerra que vai recrudescer muito -- esse padrão de violência política, tanto internamente, quanto de fora para dentro da extrema direita internacional --, para combater o governo Lula. A principal plataforma que a extrema direita internacional tem para 2021 e 2022 é impedir de todas as maneiras que o Lula retorne ao poder”, disse o colunista. 

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Apesar da desmotivação, a mobilização nas ruas permanece sendo a única alternativa para mudar a correlação de forças do País: “entendendo as limitações, não significaria que devemos desistir de uma estratégia de mobilização social de massas, sem o que nós não vamos poder avançar no sentido de uma almejada modificação da correlação social de forças”. 

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