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Mirando 2018, Arthur Virgílio diz que Doria 'não consegue governar São Paulo'

Prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto vem se posicionando para tentar ser o pré-candidato do PSDB à Presidência da República em 2018. Nesta linha, ele vem defendendo ideias mais liberais que boa parte de seus colegas de legenda como a união gay, legalização da maconha e, dentro da cartilha neoliberal do partido, a privatização completa de todas as estatais; Virgílio também escolheu o prefeito de São Paulo, João Doria, como seu primeiro alvo na disputa; "Se a gente olhar bem, com frieza, estranho é o Dória querer ser presidente. Ele não consegue governar São Paulo. Não senta para governar a cidade"", afirmou

Prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto vem se posicionando para tentar ser o pré-candidato do PSDB à Presidência da República em 2018. Nesta linha, ele vem defendendo ideias mais liberais que boa parte de seus colegas de legenda como a união gay, legalização da maconha e, dentro da cartilha neoliberal do partido, a privatização completa de todas as estatais; Virgílio também escolheu o prefeito de São Paulo, João Doria, como seu primeiro alvo na disputa; "Se a gente olhar bem, com frieza, estranho é o Dória querer ser presidente. Ele não consegue governar São Paulo. Não senta para governar a cidade"", afirmou (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto vem se posicionando para tentar ser o pré-candidato do PSDB à Presidência da República em 2018. Nesta linha, ele vem defendendo ideias mais liberais que boa parte de seus colegas de legenda como a união gay, legalização da maconha e, dentro da cartilha neoliberal do partido, a privatização completa de todas as estatais. Virgílio também escolheu o prefeito de São Paulo, João Doria, como seu primeiro alvo na disputa. "Se a gente olhar bem, com frieza, estranho é o Dória querer ser presidente. Ele não consegue governar São Paulo. Não senta para governar a cidade"", afirmou em entrevista ao jornal El País.

Na entrevista, o prefeito manauara destaca que gostaria de saber porque Doria se lançou como pré-candidato à Presidência. "Tenho 20 anos de parlamento, entre senador e deputado, sempre em posição de liderança, três anos dirigindo meu partido, oito anos liderando a oposição ao presidente Lula. Sempre de maneira dura, mas consciente. Votei 79% das vezes com ele, quando mandou matérias naturais ou boas para o país. Naquelas que não eram, partíamos por enfrentá-lo, que acabava conosco o derrotando ou, em boa parte das vezes, sendo derrotados por uma margem pequena de votos. Fui ministro da Secretaria-Geral da Presidência no Governo Fernando Henrique, fui duas vezes líder do Governo. Se a gente olhar bem, com frieza, estranho é o Dória querer ser presidente. Ele não consegue governar São Paulo. Não senta para governar a cidade. Outro dia ele esteve em Manaus para falar sobre gestão. Meu Deus!", disse. "Poucas pessoas foram ver a palestra dele. Só foram os que ainda se acreditavam nessa balela da eleição dele", completou.

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Ele também criticou os chamados pré-candidatos outsiders, como Ciro Gomes (PDT-CE) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a quem definou como sendo "um fascista e homofóbico". "O Ciro Gomes [PDT-CE] tem apresentado um currículo que é uma brincadeira. O que é verdade, não vale essas coisas. O que não é verdade, é muito. Ele fala que estudou em Harvard. Não sei nem se ele aprendeu inglês. E sempre tem um estilo desrespeitoso com as pessoas. Jair Bolsonaro é um outsider? Ele não é. Só é um fascista e homofóbico. Tudo o que eu não sou. Sou a favor da união gay porque respeito a união das pessoas. Me realizo como hétero e respeito os homossexuais porque acredito no amor das pessoas. Não uso a saída política que boa parte dos políticos usam, de respeitar a herança deixada pelo casal de homossexuais. Estou falando que quem se ama, tem de estar junto. Não sei onde estará esse outsider. O Doria banca o outsider, quer aparecer como crítico ao Lula, mas não foram poucas as festas que ele fez para Lula e Dilma nesse consulado petista", disparou em referência ao LIDE, grupo empresarial criado pelo prefeito paulista.

Ele também disse ser favorável às privatizações para evitar o "roubo" do patrimônio público. "Sim. Sou a favor de privatizar tudo. Se deixar para o Estado, vai dar em roubo. O Geraldo [Alckmin – governador de São Paulo] quer fazer uma média. Diz assim: "Vamos privatizar, desde que não sei o quê lá". Não tem nada, Geraldo. Repito, se deixar para o Estado, vai dar em roubo. É o que vimos agora nesse período petista. Tem muita gente envolvida nessa confusão nos diversos partidos. O PT organizou a roubalheira. Mas ele não pôde roubar em uma empresa que foi privatizada pelo Fernando Henrique. Ele pôde roubar na Petrobras porque o patriotismo, entre aspas, dele estigmatizava todos aqueles que queriam privatizar a Petrobras. Inclusive eu", ressaltou.

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Leia a íntegra da entrevista.

 

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