Moraes vê macarthismo nas críticas sobre amizade entre Gilmar e Temer
Para o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, as críticas à amizade entre o ministro da Suprema Corte Gilmar Mendes e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) são 'macarthismo'; para Moraes não há problema no fato dos juízes do STF conversarem com parlamentares; Aécio e Gilmar mantiveram contato 43 vezes por Whatsapp, inclusive no dia que o ministro adiou o depoimento de Aécio na Corte
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247 - Após palestra na Escola Paulista de Magistrados, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, classificou como macarthismo as críticas sobre a amizade entre o ministro do STF Gilmar Mendes e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Para Moraes, é ‘normal’ o fato de o colega da Corte ter mantido 43 contatos – via aplicativo WhatsApp – com Aécio, alvo da Operação Patmos, da Polícia Federal, por suposta propina de R$ 2 milhões da JBS.
Segundo Moraes, Gilmar se reúne com presidentes de vários partidos, com diversos senadores para tratar da reforma política, e os faz àa claras. Para o ministro do STF, não há problema em conversar com parlamentares. "Nós estamos vivendo, infelizmente, no Brasil, o que os Estados Unidos viveram lá atrás, um Macarthismo muito grande,” O Macarthismo foi um movimento deflagrado nos anos 1950 nos EUA pelo senador Joseph McCarthy (republicano) contra os que defendiam o comunismo.
Nesta quinta-feira (19), relatório da Polícia Federal encaminhado ao Supremo mostrou detalhes – mas não o conteúdo – das 43 chamadas entre Gilmar e Aécio, que estava no grampo dos investigadores em ação controlada autorizada pelo STF. Aconteceram ligações no dia que Gilmar decretou o adiamento do depoimento de Aécio na Corte. O ministro é relator de quatro inquéritos abertos para investigar o tucano.
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