Moreira diz que ação contra Lava Jato é suposição
Confirmado como ministro de Michel Temer por liminar de Celso de Mello no STF, Moreira Franco quebrou o silêncio e negou que haja um plano do governo para impedir as investigações de corrupção; "Não há nenhuma manifestação efetiva, clara, comprovável de qualquer interferência de Temer e do governo no Poder Judiciário brasileiro para facilitar ou dificultar qualquer operação judicial, não só a Lava-Jato, mas qualquer operação", disse
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247 - Confirmado como ministro de Michel Temer por liminar de Celso de Mello no STF, Moreira Franco quebrou o silêncio e negou que haja um plano do governo para impedir as investigações de corrupção. "Não há nenhuma manifestação efetiva, clara, comprovável de qualquer interferência de Temer e do governo no Poder Judiciário brasileiro para facilitar ou dificultar qualquer operação judicial, não só a Lava-Jato, mas qualquer operação", disse.
As declarações foram feitas em entrevista concedida ao Valor.
"Moreira rejeitou as comparações com o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja nomeação, no governo anterior, para a chefia da Casa Civil foi interditada por uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF. 'Eu estava no governo, Lula não estava', repeliu.
Moreira acha que o foro especial - que não considera privilegiado - deve acabar, como acabou o voto secreto no Congresso. Uma consequência dos novos tempos que se respira na política.
O ministro atribui à oposição "sem bandeira" uma suposta tentativa de dizer que o governo conspira contra a Lava-Jato. Exaltado e com dedo em riste, disse que é um "desrespeito" insinuar que o governo considera que as investigações atrapalham a execução das reformas econômicas.
Moreira afirmou que o PMDB não fechará questão sobre nenhuma votação no Congresso Nacional, nem sobre a reforma da Previdência, porque isso contraria as tradições do partido. O ministro censurou o presidente nacional do PMDB e líder do governo no Congresso, Romero Jucá (RR), que chegou a comparar a Lava-Jato à Inquisição. "O que ele diz não representa o pensamento do governo."
Na economia, avalia que há muita discussão sobre a Selic, mas não se fala do principal: o spread bancário. Avisa que, quando houver a possibilidade de respirar na macroeconomia, a legislação brasileira deve ser revisada para aumentar a concorrência no sistema financeiro."
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