"Moro é criminoso", afirma presidente do PSOL
Em entrevista ao site Tutaméia, Juliano Medeiros afirma que "se [Moro] for enfraquecido, enfraquece o conjunto do projeto bolsonarista, que também é um projeto de fortalecimento do estado penal, de estrangulamento das liberdades democráticas, de transformação do Estado em uma máquina de encarcerar –não só pretos e pobres, mas também os inimigos políticos de Bolsonaro”; assista



Tutaméia - “A saída não é esperar até 2022, ter um grande acordo com as forças de centro. Defendemos uma saída pela esquerda. Não basta derrotar o Bolsonaro. Derrotar o Bolsonaro para ter o Dória ou o Maia não é suficiente. Queremos derrotar o Bolsonaro para ter uma agenda de esquerda no Brasil”. As palavras são de Juliano Medeiros, presidente do PSOL, em entrevista ao TUTAMÉIA.
Para ele, “a saída para a crise no Brasil passa por uma agenda de esquerda, que contenha a agressividade que as forças do capital desataram contra os direitos, a soberania e a democracia. Para fazer isso, é preciso colocar uma outra agenda no lugar. No lugar da retirada de direitos, fortalecimento de direitos; no lugar do desmente da soberania, fortalecimento da soberania; no lugar do ataque à democracia, da prisão política e da perseguição aos movimentos, plena democracia, plena liberdade, punição aos procuradores de Curitiba que cometeram crime e usaram a justiça de forma política”.
Nesse último ponto, Juliano é enfático: “Sérgio Moro é um criminoso, cometeu crimes como juiz, fez conluios com o Ministério Público para condenar adversários, para interferir no jogo político e no jogo eleitoral. Se for enfraquecido, enfraquece o conjunto do projeto bolsonarista, que também é um projeto de fortalecimento do estado penal, de estrangulamento das liberdades democráticas, de transformação do Estado em uma máquina de encarcerar –não só pretos e pobres, mas também os inimigos políticos de Bolsonaro”.
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