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Na ONU, Brasil vota contra investigação de crimes de Israel e quebra tradição diplomática

Uma semana após ser favorável ao embargo de Cuba, o Brasil votou nesta sexta-feira, 15, nas Nações Unidas, contra uma resolução que pedia investigações sobre possíveis abusos de direitos humanos por parte de Israel contra o povo palestino. A resolução foi aprovada com 82 países dando seu apoio

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - O Brasil votou nesta sexta-feira, 15, nas Nações Unidas, contra uma resolução que pedia investigações sobre possíveis abusos de direitos humanos por parte de Israel contra o povo palestino. A resolução foi aprovada com 82 países dando seu apoio. 78 países se abstiveram. Nesta sexta-feira, o 4o Comitê da ONU considerou um total de oito resoluções contra Israel.

Segundo o jornalista Jamil Chade, correspondente do UOL, o voto contrário confirma a aliança do governo de Jair Bolsonaro com Tel Aviv, numa mudança fundamental da política externa brasileira. 

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O Brasil foi um dos onze países que votou contra uma resolução que pedia investigações sobre possíveis abusos de direitos humanos por parte de Israel contra o povo palestino. A resolução foi aprovada com 82 países dando seu apoio. 78 países se abstiveram.

"O governo de Jair Bolsonaro ainda se absteve em uma resolução que condenava os assentamentos israelenses em partes de Jerusalém, no território palestino e nas colinas de Golã. Apenas 15 países seguiram a mesma posição do Brasil e a resolução acabou sendo aprovada com 156 votos a favor", diz o jornalista Jamil Chade. 

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No última semana, nada menos que 187 países votaram contra o embargo dos Estados Unidos contra Cuba e só três países votaram a favor: EUA, Israel e Brasil, o que mostra que o Itamaraty atua como sucursal do Departamento de Estado norte-americano. “Nódoa indelével na nossa credibilidade”, diz o ex-chanceler Celso Amorim (leia mais no Brasil 247).

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