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Não basta homologar, Dra Cármen Lúcia. É preciso levantar o sigilo

Ao que tudo indica, as 77 delações da Odebrecht, que implicam Michel Temer e vários de seus ministros, além de diversos parlamentares e governadores, serão homologadas pela presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, entre segunda e terça-feira; no entanto, para honrar a memória do ministro Teori Zavascki, que morreu num desastre aéreo antes de concluir seu trabalho, a presidente do STF deve também seguir outro procedimento que seria adotado por seu colega: levantar o sigilo das 77 delações; só assim a sociedade brasileira saberá toda a extensão dos esquemas da Odebrecht, sem ficar à mercê de vazamentos seletivos, que podem dar margem à politização da Justiça

Brasília - O ministro Teori Zavascki e a presidente do STF, Cármen Lúcia, chegam para sessão plenária para definir a fixação da tese de repercussão geral nas ações que tratam da desaposentação (José Cruz/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – A morte trágica do ex-ministro Teori Zavascki, num desastre aéreo que ainda não foi devidamente esclarecido, não serviu para conter a Lava Jato ou, como disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos arquitetos do golpe contra a democracia brasileira, para estancar a sangria.

Nos últimos dias, juízes auxiliares de Teori tomaram os depoimentos dos 77 delatores da Odebrecht, para que eles confirmassem o teor de seus depoimentos.

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Portanto, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, já reúne plenas condições de homologar todas as delações antes do fim do recesso do Poder Judiciário, que termina na terça-feira 31.

Ao que tudo indica, esta decisão será tomada nesta segunda-feira ou, no máximo, na terça.

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As delações da Odebrecht servirão para comprovar que o golpe nada mais foi do que uma reação de políticos corruptos contra uma presidente honesta, Dilma Rousseff, que não conteve a Lava Jato.

Será possível confirmar, por exemplo, que Michel Temer pediu e recebeu R$ 10 milhões do departamento de propinas da Odebrecht (leia aqui), que José Serra recebeu R$ 23 milhões desse mesmo departamento numa conta suíça (leia aqui) e que o senador Aécio Neves tinha despesas pessoas pagas pela empreiteira, por meio de seu marqueteiro (leia aqui).

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No entanto, para honrar a memória do ministro Teori Zavascki, que morreu num desastre aéreo antes de concluir seu trabalho, a presidente do STF deve também seguir outro procedimento que seria adotado por seu colega: levantar o sigilo das 77 delações.

Só assim a sociedade brasileira saberá toda a extensão dos esquemas da Odebrecht, sem ficar à mercê de vazamentos seletivos, que podem dar margem à politização da Justiça.

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