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“Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014"

Presidente nacional do PT, Rui Falcão minimiza a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas ao dizer que todos foram afetados e acredita que "não haverá nenhum abalo" da crise com a base aliada em 2014; o deputado estadual admite, porém, que o governo precisa melhorar a comunicação com o Congresso e com movimentos sociais

“Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014" (Foto: Pedro Ladeira)
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247 – O presidente nacional do PT reconhece que o governo federal precisa se comunicar melhor com o Congresso e com movimentos sociais, mas minimiza a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas e os conflitos com a base aliada. Segundo ele, que concedeu entrevista ao repórter Pedro Venceslau, d´O Estado de S.Paulo, "nas pesquisas todos perderam". E quanto uma eventual conseqüência da crise na base em 2014, diz que "não haverá nenhum abalo". Segundo o deputado estadual por São Paulo, com a queda de Dilma nas pesquisas e as manifestações, "pode haver outro quadro partidário" nas próximas eleições.

Leia a íntegra aqui e abaixo os principais trechos da entrevista de Falcão:

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Resistência no Congresso ao plebiscito e reforma política

É uma tradição na política brasileira fazer acordos por cima e transições negociadas.

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Oposição alega que o financiamento público de campanha beneficiaria Dilma

Ninguém sabe como seria o financiamento público. Ninguém discutiu o sistema ou se haveria um teto. Poderia haver um porcentual maior distribuído entre todos e outro menor proporcionalmente. Não há definição de quem ficaria com mais e com menos. Como eles mesmos (oposição) estão dizendo, com as manifestações e a queda de Dilma nas pesquisas pode haver outro quadro partidário. Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014.

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A crise na base pode prejudicar 2014?

Não haverá nenhum abalo. A presidenta assumiu a iniciativa política nas manifestações. Ela já dialogava permanentemente com os partidos e agora está fazendo isso mais amplamente. Reuniu todos os presidentes (partidários) da base e tem agendado reuniões com lideranças para tomar decisões. Haverá uma recuperação (da popularidade) nos próximos meses. A base aliada está unida.

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Pesquisas e manifestações

Todos os políticos foram atingidos. Pelo que vi nas pesquisas, quem saiu da Dilma migrou para o voto branco, nulo ou ficou indeciso. Não houve ganho expressivo para nenhum dos que se apresentam candidatos.

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Existem dezenas de explicações para as manifestações. Estamos recolhendo na Fundação Perseu Abramo todo tipo de entrevista e ensaio para fazermos uma análise interna desse fenômeno com mais calma e fora do impacto. Nas pesquisas todos perderam. Ela (Dilma) ficou com a cotação positiva, apesar da queda abrupta. Além disso, não houve nenhuma demanda sobre salário ou emprego. Pediram melhoria de serviços públicos. O PT continua sendo o partido preferido e Lula isoladamente ganha de todos os outros juntos.

Movimento "Volta Lula" no PT

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Lula foi acusado de ter antecipado a campanha porque na comemoração dos dez anos do PT disse que a Dilma era a candidata. Na verdade, naquele momento ele estava reafirmando para dentro do PT que não tem nenhuma pretensão de ser candidato. Não tem ninguém no PT hoje cogitando o "Volta, Lula". Isso seria abreviar o final do governo dela.

Comunicação do governo com o Congresso e movimentos sociais

A comunicação do PT e do governo precisa ser melhorada. Eu vi nossa bancada insistindo com a presidenta que é preciso melhorar a interlocução com o Congresso. Isso é unânime. Ela disse que estava cuidando disso e que a bancada precisa ter posição de mais destaque.

O partido entrou em uma zona de conforto com o poder?

Acho que sim. Houve muita conquista nesse período. Fiz várias reuniões com os sem-terra e a CUT. Tenho procurado, desde que assumi ficar mais próximo dos movimentos sociais. 

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