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Nobre: “Quando Roberto Jefferson entra, é o beijo da morte de qualquer presidente”

Quem avalia é o filósofo Marcos Nobre, professor da Unicamp. "Quando Roberto Jefferson entra na parada, é o beijo da morte de qualquer presidente. Ele só não conseguiu matar Lula, mas conseguiu matar Fernando Collor e vai conseguir matar Bolsonaro"

Marcos Nobre (Foto: Reprodução/Youtube)
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247 - O filósofo Marcos Nobre, professor da UNICAMP e presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), destaca a dificuldade de articulação política de Jair Bolsonaro. 

"Quando Roberto Jefferson entra na parada, é o beijo da morte de qualquer presidente. Ele só não conseguiu matar Lula, mas conseguiu matar Fernando Collor e vai conseguir matar Bolsonaro. É nesse momento que os abutres chegam para pegar a carniça que houver pelo tempo que houver. E seis meses num cargo são seis meses", diz ele ao jornal El País.

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De acordo com o estudioso, "Bolsonaro não se encontrava nas camisas de forças das instituições, ele estava acumulado forças. E a fala de Moro põe a nu tudo isso". 

"Agora, sejamos claros: o Moro fez até um aceno ao PT e abriu o leque do impeachment. Foi uma menção totalmente pensada. Para mim, agora é uma questão de tempo e o quanto o país vai sofrer até fazer isso. Mesmo remover alguém que faz tanto mal para o país não dá para ser imediatamente. Estamos numa condição de isolamento em que todos nossos esforços estão voltados para a crise sanitária. E todas essas conversas demoram".

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O analista afirma que chance de de Bolsonaro "sobreviver é muito baixa". "Se Bolsonaro ficar reduzido ao centrão especializado em carniça, ele está morto. Para se estender no poder, precisa negociar. Mas ninguém confia nele", diz.

"Ele não tem muita saída a não ser radicalizar. Estamos só no começo da desgraça sanitária e econômica. O que vai vir é muito pior, por uma razão simples: fizemos tudo meia boca. O governo não tomou as medidas de isolamento que deveria ter tomado, nem as medidas econômicas necessárias para o isolamento. Esse tipo de combinação significa o prolongamento de nossa desgraça. Bolsonaro vai para a lona e sabe disso".

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