“O Brasil tem o que temer”
Pelo Twitter, a presidente eleita Dilma Rousseff criticou as recentes medidas do governo interino na economia, que já somam R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais, e bateu duro em declarações feitas nesta sexta-feira pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; "O governo Temer, do vai e vem, está mostrando a que veio: enquanto extingue direitos de todos, distribui bondades a poucos", postou; ela chamou de "estapafúrdio" o argumento de Meirelles de que os gastos com saúde, educação e previdência, nas últimas décadas, inviabilizaram "controle maior das despesas"; "Ora, senhor Ministro, foram os gastos com educação e saúde que melhoraram a qualidade de vida da população", rebateu a presidente
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247 – A presidente eleita Dilma Rousseff foi ao Twitter nesta sexta-feira 1º criticar as últimas medidas feitas pelo governo interino de Michel Temer e principalmente rebater declarações feitas hoje pelo ministro Henrique Meirelles.
Segundo o titular da Fazenda, os gastos com saúde, educação e previdência, nas últimas décadas, inviabilizaram "controle maior das despesas". Ele também defendeu a PEC que congela os investimentos em Saúde e Educação à correção pela inflação (leia mais).
"O governo Temer, do vai e vem, está mostrando a que veio: enquanto extingue direitos de todos, distribui bondades a poucos", postou Dilma, depois de alertar que "o Brasil tem o que temer".
Desde que assumiu interinamente a Presidência, em 12 de maio, Temer já aprovou medidas que somam R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais, incluindo negociação de dívidas com os estados e reajuste salarial do Judiciário.
Em seguida, Dilma chamou o argumento de Meirelles de "estapafúrdio" e rebateu a tese do ministro: "Ora, senhor Ministro, foram os gastos com educação e saúde que melhoraram a qualidade de vida da população".
"Ao contrário do que parece pensar o governo provisório, os gastos com saúde e educação no Brasil são ainda baixos. Para o Brasil se tornar um País e uma Nação desenvolvida, terá que investir muito mais em educação e saúde do que fez", defendeu Dilma Rousseff, lembrando outros feitos dos governos do PT nessas áreas.
"O ministro interino da Fazenda parece se orgulhar ao dizer que 'estamos mexendo na estrutura fiscal pela 1ª vez, desde 1988'. Mudar para melhor é muito bom, mas mudar para pior, prejudicando toda a nação e o País, é um desastre que não se pode admitir", completa a presidente.
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