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Poder

O cortejo tucano ao socialista Eduardo Campos

Com o PSB ganhando força e vislumbrando uma chance real de disputar a presidência em 2014, PSDB vê no governador de Pernambuco uma alternativa ao desgastado José Serra e ao senador mineiro Aécio Neves

O cortejo tucano ao socialista Eduardo Campos (Foto: Edição/247)
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Raphael Coutinho _PE247 – Enquanto alguns políticos estão preocupados com as eleições municipais deste ano, outros já pensam no cenário político de 2014. O projeto do PSB em lançar o maior número de candidatos próprios nas principais cidades do Brasil deixou claro que o partido pensa em tomar voos maiores na próxima eleição presidencial, tendo a frente o seu presidente nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O que era apenas uma intenção, agora ganha novos contornos sendo defendida abertamente até mesmo por nomes fortes de outros partidos, como o PSDB e PSD.

Recentemente, o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, defendeu que a sua legenda não entre na disputa presidencial de 2014 com um candidato próprio. Para ele, o projeto do PSB tem mais volume, cabendo aos tucanos indicar o vice na chapa. O nome de Eduardo vem surgindo naturalmente, a medida que vai se fechando o leque de opções por parte da oposição ao governo Dilma Rousseff. O PT, que por sua vez, encontra-se rachado em algumas cidades, como em Recife (PE), tem no ex-presidente Lula uma “carta na manga” para 2014 e 2018, caso enxergue um risco real de ser alijado do poder.

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A tese de uma candidatura encabeçada pelo governador de Pernambuco também é defendida pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). O pessedista já soltou que, no plano nacional, Eduardo Campos é considerado uma grande liderança da nova geração. “Eduardo Campos é meu líder”, disse quando da ocasião de sua passagem pelo Carnaval pernambucano.

A necessidade de uma renovação por parte da oposição vem do enfraquecimento, cada vez mais acentuado, os principais concorrentes. Os tucanos José Serra, que concorre à Prefeitura de São Paulo e o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, estão praticamente rifados da disputa. O primeiro por ter o nome bastante desgastado de pleitos anteriores, enquanto o mineiro vem se envolvendo em confusões fora do âmbito da política. Na segunda-feira (27) passada, o parlamentar foi flagrado em um vídeo, possivelmente sob o efeito de álcool, distribuindo altas gorjetas e com dificuldades em caminhar. Além disso, em ma outra ocasião ele já havia sido parado em uma uma blitz da Lei Seca e se negado a fazer o teste do bafômetro.

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Já os socialistas entram nas campanhas municipais de 2012 como aliados do PT, pelo menos no âmbito nacional. Entretanto, o desgaste provocado pela disputa entre as duas forças políticas, principalmente nas cidades de Recife, Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE), pode reforçar o enfraquecimento da relação, abrindo caminho à “independência” do PSB. Apesar disto, o candidato do PSB à Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, não acredita na entrada do seu partido na disputa à Presidência da República. “Não vejo o PSB disputando em 2014. Será muito  difícil a presidente Dilma perder uma eleição”, disse, durante sabatina realizada pelo jornal Folha de São Paulo em Belo Horizonte.

Assim como o correligionário, Eduardo Campos também tem adotado um discurso de cautela, principalmente na campanha do Recife. Na capital pernambucana, o gestor tem trabalhado o bom relacionamento e os resultados obtidos em sua gestão, atribuído em grande parte ao relacionamento que possui com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Já sobre a possibilidade de alçar voo rumo ao Palácio do Planalto, ele tem optado pelo silêncio.

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