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Padilha usou codinome Angorá para receber propina

O ministro licenciado da Casa Cilvil, Eliseu Padilha, teria recebido 1 milhão de reais da Odebrecht das mãos do doleiro gaúcho Cláudio Albernaz Cordeiro, o Tonico, em meio à campanha presidencial de 2014; a senha para rever o dinheiro era “Angorá”; o esquema, montado em regime de urgência pela empreiteira, foi resultado do pedido de caixa dois feito por Padilha e Michel Temer em jantar com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu, quando ficou acertado repasse de R$ 10 milhões para campanhas do PMDB

Brasília - Presidente Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante cerimônia de Lançamento do Programa Criança Feliz (Carolina Antunes/PR) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O ministro licenciado da Casa Cilvil, Eliseu Padilha, teria recebido 1 milhão de reais da Odebrecht das mãos do doleiro gaúcho Cláudio Albernaz Cordeiro, o Tonico, em meio à campanha presidencial de 2014. Montada em regime de urgência pela empreiteira, a operação foi resultado do pedido de caixa dois feito por Padilha e Michel Temer em jantar com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu, quando ficou acertado repasse de R$ 10 milhões para campanhas do PMDB.  A senha para o repasse de dinheiro era a palavra "Angorá".

A informação foi divulgada na edição desta semana da revista Veja.

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"Os recursos faziam parte de um repasse maior acertado entre a Odebrecht e Padilha três meses antes, num jantar no Palácio do Jaburu, em Brasília. Naquela ocasião, o então deputado eliseu Padilha, o vice-presidente Michel Temer, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e Claudio Melo Filho, diretor de relações institucionais da construtora, acertaram que a Odebrecht desembolsaria 10 milhões de reais para as campanhas do PMDB.  

O ministro licenciado da Casa Cilvil, Eliseu Padilha, teria recebido 1 milhão de reais da Odebrecht das mãos do doleiro gaúcho Cláudio Albernaz Cordeiro, o Tonico, em meio à campanha presidencial de 2014; a senha para rever o dinheiro era “Angorá”; o esquema, montado em regime de urgência pela empreiteira, foi resultado do pedido de caixa dois feito por Padilha e Michel Temer em jantar com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu, quando ficou acertado repasse de R$ 10 milhões para campanhas do PMDB

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Nesta semana, o procurador-geral da república, Rodrigo Janot, solicitará ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, a abertura de um inquérito para investigar Padilha sob suspeita de crime de corrupção. Temer não entrará na lista de Janot porque a lei proíbe a investigação do presidente por fatos anteriores ao mandato presidencial. Além dos depoimentos de Padilha, Yunes, Funaro e Tonico, os procuradores pretendem pedir a quebra de dados telefônicos, imagens de câmeras de segurança e registros de entrada nos escritórios em São Paulo e em Porto Alegre.

Em depoimento à Polícia Federal, o doleiro gaúcho confessou que, para atender aos pagamentos de propina da Odebrecht, recebia dinheiro da empresa no Panamá e, em seguida, disponibilizada o valor em espécie no Brasil. Cobrava uma comissão de 3% sobre o volume movimentado. Preso em março do ano passado na 26ª fase da Lava Jato, Tonico diz que não conhece Padilha pessoalmente e que nunca esteve com ele.

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Nos registros do setor de propina da empreiteira, o ministro Moreira Franco é apelidado de 'Gato Angorá', mas o codinome 'Angorá' foi usado para identificar o ministro-chefe da Casa Civil. Às vezes Padilha também aparece nas planilhas com o codinome 'Primo'."

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