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Para voltar à base, PR avisa ao governo: quer um novo ministério

Lder do partido na Cmara, Lincoln Portela no se sente representado por Srgio Passos no Ministrio dos Transportes, apesar de o ministro ser filiado ao PR

Para voltar à base, PR avisa ao governo: quer um novo ministério (Foto: Divulgação)
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Na conversa que tiveram na tarde de hoje com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, os líderes do PR na Câmara e no Senado, deputado Lincoln Portela (MG) e senador Blairo Maggi (MT), impuseram uma "saia justa" ao governo. Eles condicionaram o apoio do partido ao comando de um ministério no lugar da pasta dos Transportes, que desde julho último, depois da saída de Alfredo Nascimento, está sob a responsabilidade de Paulo Sérgio Passos.

Os parlamentares entendem que Passos, embora filiado ao PR, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff e não os representa, como ocorria com Alfredo Nascimento, que deixou o cargo após uma série de denúncias. O PR tem 39 deputados e 6 senadores, número suficiente para desequilibrar as votações em favor dos dissidentes e da oposição.

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O líder do PR no Senado reconheceu que não teria cabimento o governo criar um novo ministério para atendê-los, embora tenha citado a hipótese de o governo desocupar uma das pastas ocupadas pelos partidos aliados mais favorecidos no loteamento de cargos. Mas desconversou quando indagado se falava do PT ou do PMDB. Os líderes pediram à ministra que acerte uma audiência com a presidente Dilma e a consequente resposta à reivindicação até o dia 15 de março.

Blairo Maggi acredita que o desenlace da situação atenderá ambos os lados. "Estamos prontos para voltar e vocês estão prontos para nos receber. Estamos no mesmo baile, então vamos dançar", afirmou. Maggi disse que, pessoalmente, poderia continuar sem ministério, mas entende a posição de seus colegas. "Para mim não incomoda nem um pouquinho estar na situação que estamos", afirmou. "Só que o assunto é mais sensível na Câmara", advertiu. O líder descartou a possibilidade de o PR se contentar com um cargo do segundo escalão, lembrando que "o partido tem tamanho suficiente para receber um ministério".

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O senador prevê que na conversa com a presidente da República estará concluído o levantamento que, segundo ele, vai mostrar a "improcedências" das denúncias feitas na gestão do ex-ministro Nascimento. Por essa razão, adiantou que nesse encontro fará questão de ter Alfredo Nascimento a seu lado.

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