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Patrimônio de Palocci cresceu 20 vezes em quatro anos, diz Folha

Empresa de ministro comprou apartamento de R$ 6,6 milhes e escritrio de R$ 882 mill; oposio pede explicaes

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247_ Reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste domingo 15 afirma que empresa de propriedade do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, foi usada para a compra de um apartamento de R$ 6,6 milhões e um escritório de R$ 882 mil, em um bairro nobre de São Paulo, entre 2009 e 2010. Em 2006, quando se elegeu deputado federal, Palocci declarou patrimônio estimado em R$ 375 mil. A Folha afirma que em quatro anos como parlamentar, o atual ministro teve vencimentos brutos de R$ 974 mil.

O PPS prometeu acionar o Conselho de Ética da Câmara para apurar a conduta do ex-parlamentar. O PSDB pediu que o chefe da Casa Civil preste esclarecimentos à sociedade. Já o Democratas instou a Receita Federal a se pronunciar sobre o caso.

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"É melhor o ministro esclarecer qual a renda da sua empresa, quais os serviços prestados e qual o lucro que obteve com ela. Como homem público, não tem razão para não dar explicações", disse o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). Já o senador José Agripino Maia (DEM-RN) afirmou que "a Receita deve se pronunciar a respeito". "Palocci precisa explicar a origem desse dinheiro", afirmou Rubens Bueno, líder da bancada do PPS na Câmara.

A empresa proprietária dos imóveis tem o nome de Projeto, e Palocci possui 99,9% do capital. O escritório fica na região da avenida Paulista. O imóvel residencial está situado na região dos Jardins, tem 502 metros quadrados de área útil e cinco vagas na garagem. A Folha apurou que a Projeto o comprou diretamente da construtora, em duas parcelas: uma de R$ 3,6 milhões e outra de R$ 3 milhões. Vizinhos ouvidos pelo jornal disseram que Palocci mora lá.

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O ministro, por meio de sua assessoria de imprensa, emitiu uma nota com explicações sobre as compras. “Tais informações foram registradas junto à Comissão de Ética Pública da Presidência quando da nomeação do ministro”, registrou o texto. Palocci afirmou que os recursos para as compras dos imóveis foram obtidos por meio do faturamento da sua empresa. Ele não deu informações sobre clientes e honorários. A reportagem assinada pelos jornalistas Andreza Matais e José Roberto Credendio não tem “aspas” do ministro – como são chamadas, no jargão jornalístico, as declarações dos personagens.

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