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Paulino, do Datafolha: "oposição não convenceu"

À frente do instituto Datafolha, o sociólogo Mauro Paulino afirma que as eleições de 2014 serão imprevisíveis e que os candidatos Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, ainda têm o desafio de construir um discurso que conquiste o eleitor; a vitória de Dilma, na sua visão, não está assegurada, uma vez que seus índices de ótimo e bom, de 36%, estariam muito perto de uma zona de risco; Paulino também diz que o "Volta, Lula" é um movimento natural, em razão dos números do ex-presidente

À frente do instituto Datafolha, o sociólogo Mauro Paulino afirma que as eleições de 2014 serão imprevisíveis e que os candidatos Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, ainda têm o desafio de construir um discurso que conquiste o eleitor; a vitória de Dilma, na sua visão, não está assegurada, uma vez que seus índices de ótimo e bom, de 36%, estariam muito perto de uma zona de risco; Paulino também diz que o "Volta, Lula" é um movimento natural, em razão dos números do ex-presidente (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Uma semana depois de uma polêmica pesquisa, que apontou queda de seis pontos da presidente Dilma Rousseff, o sociólogo Mauro Paulino, diretor do Datafolha, concedeu uma entrevista ao jornalista Otávio Cabral, em que falou da imprevisibilidade das eleições de 2014. Um dos principais motivos será a Copa do Mundo de 2014, em que estará em jogo o "orgulho de ser brasileiro", dada a posição do Brasil como anfitrião.

Segundo ele, uma Copa, em condições normais, não influencia uma eleição. Mas, desta vez, é diferente, diz ele. "O que importa agora não é o desempenho do Neymar, mas a organização, o sucesso ou o fracasso do Brasil como anfitrião", diz ele. "Outra coisa a levar em conta é a possibilidade de haver novas manifestações".

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Paulino diz que a posição da presidente Dilma Rousseff, com 36% de ótimo e bom, não é confortável. Segundo ele, um estudo apontou que um "limite mínimo de ótimo e bom para um governante se reeleger é de 34%". Ou seja: a presidente estaria perto do nível mínimo de segurança.

No entanto, segundo Paulino, Aécio Campos e Eduardo Campos ainda não se mostraram como alternativas viáveis. "A oposição não se apresentou ainda. Ou digamos que, no pouco que apresentou, não convenceu".

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Paulino afirma que Eduardo Campos tem mais espaço para crescer do que Aécio Neves, uma vez que Marina Silva é um cabo eleitoral melhor do que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas diz que o PSDB, com mais estados e uma máquina partidária mais robusta, representa uma plataforma melhor de lançamento para Aécio.

Sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele diz que o movimento "Volta, Lula" é absolutamente natural. "[Ele] poderia captar a memória afetiva do seu governo e, ao mesmo tempo, encarnar esse espírito de mudança".

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