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PEC da Transição começa a tramitar no Senado; texto final deve ser apresentado nesta terça

PEC da Transição busca garantir pagamento de R$ 600 do Bolsa Família. Texto deverá separar o programa social do “teto de gastos” por 4 anos

Lideranças do PT fizeram reunião com o relator do Orçamento. Marcelo Castro já se mostrou favorável à PEC (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
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Rede Brasil Atual - O Senado começou a discutir nesta segunda-feira (21) a chamada a proposta de emenda à Constituição que permitirá ao futuro governo garantir benefício sociais para pessoas em situação de risco. A PEC da Transição visa a garantir o pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a ser Bolsa Família, além de outras providências. O objetivo é garantir segurança jurídica para que a execução do programa não seja impedida pelo “teto de gastos”. Na prática, a peça orçamentária para 2023, apresentada pelo governo Bolsonaro, é uma “peça de ficção“. Para seu cumprimento, a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, defende a necessidade dos ajustes propostos na PEC.

 O relator-geral do Orçamento na Casa, Marcelo Castro (MDB-PI), já se mostrou favorável à PEC. Castro recebeu, do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), uma minuta da matéria na última quarta-feira (16). A proposta abre possibilidade para retirar o Bolsa Família do “teto de gastos” para todo o próximo mandato. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o texto completo da PEC será apresentado nesta terça (22).

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 “O texto não vai ser muito diferente do que vocês já estão sabendo, já estão divulgando, com uma margem de quatro anos”, disse Randolfe. “Amanhã, no máximo, creio que a gente consegue. O senador Marcelo Castro está agilizando”, completou. Para aprovação, o texto precisará de 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em dois turnos.

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 O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa também participou do encontro. Barbosa faz parte da equipe de transição de Lula e explicou aos jornalistas que as análises preliminares encontraram um espaço de R$ 136 bilhões no orçamento do próximo ano.

 De acordo com Barbosa, em 2022, o governo Bolsonaro deve gastar o equivalente a 19% do PIB. A proposta orçamentária para o ano seguinte, levando em conta projeções de crescimento econômico, prevê gasto de 17,6%.

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 Desse modo, este montante não seria expansão fiscal, e sim recomposição. “Significa que, caso você adicionar até R$ 136 bilhões em gastos no orçamento do ano que vem, em termos do tamanho da economia, não será expansão fiscal. O gasto será igual ao efetivamente feito no último ano do governo Bolsonaro”, disse.

 Este montante representa mais de 68% dos R$ 198 bilhões anuais previstos na PEC da Transição. Este valor é composto de R$ 175 bilhões para o Bolsa Família, e R$ 23 bilhões para projetos socioambientais e custeio de universidades e institutos federais.

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