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Permanência no governo Temer provoca fissuras no PSDB

Apesar da posição oficial da cúpula do PSDB permanecer na base de apoio do governo Michel Temer, é crescente a insatisfação de várias alas do partido que defendem o desembarque imediato; na reunião da executiva tucana, nesta segunda-feira 2, a insatisfação partiu principalmente da ala mais jovem, que somente foi contida após a intervenção de alguns caciques, como José Aníbal e Geraldo Alckmin; o prefeito João Doria também defendeu a permanência

(Brasília - DF 25/11/2016) Presidente Michel Temer recebe lideranças do PSDB para almoço no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Apesar da posição oficial da cúpula do PSDB em permanecer na base de apoio do governo Michel Temer, é crescente a insatisfação de várias alas do partido que defendem o desembarque imediato.

Fissuras vieram à tona após serem reveladas gravações feitas pelo empresário do grupo JBS, Joesley Batista, em que Temer aparece avalizando o pagamento de propinas para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso e condenado na Lava Jato. O senador e presidente afastado do PSDB Aécio Neves (MG) também foi flagrado pedindo R$ 2 milhões em propinas ao empresário. 

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Na reunião da executiva tucana, realizada na noite desta segunda-feira (22), a insatisfação partiu principalmente da ala mais jovem do PSDB, que somente foi contida após a intervenção de alguns caciques, como José Aníbal e Geraldo Alckmin. O prefeito João Doria também defendeu a permanência. O PSDB é um dos principais partidos da base governista e possui 4 ministérios no governo Temer. 

Nesta terça-feira, o relator da reforma trabalhista, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), defendeu o desembarque da legenda do governo Temer, mas enfatizou o compromisso de tocar adiante o projeto de reforma.

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"Há um debate que não está concluído em torno do meu partido. Algumas lideranças, como eu, defendem que o partido deva, sim, deixar o governo, entregar os ministérios. E o fato de entregar ministérios não significa dizer que a gente não esteja, aqui no Congresso, apoiando essas medidas e essas reformas. Elas são importantes para a sociedade brasileira. Eu, pessoalmente, defendo isso. Agora, não há um consenso ainda no partido. Nós vamos continuar avaliando e refletindo, dia após dia, a gravidade da crise", destacou.

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