PF ouve delatores e quer saber função de Geddel no esquema
A Polícia Federal vem colhendo depoimentos de delatores da JBS e de investigados no inquérito que envolve o presidente Michel Temer, com o objetivo de descobrir se eles sabiam dos pagamentos para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro; um dos alvos agora é o ex-ministro Geddel Vieira Lima; PF quer saber, por exemplo, qual o papel de Geddel no esquema: se ele perguntava aos funcionários da JBS e aos familiares do doleiro sobre pagamentos
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247 - A Polícia Federal vem colhendo depoimentos de delatores da JBS e de investigados no inquérito que envolve o presidente Michel Temer, com o objetivo de descobrir se eles sabiam dos pagamentos para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro.
Na sexta (16), a PF ouviu um dos donos da JBS, Joesley Batista. Reportagem da Folha mostra que os delegados já tinham ouvido os delatores Francisco de Assis, diretor jurídico do grupo, e Florisvaldo Caetano, ex-conselheiro fiscal da JBS que fez entregas de dinheiro, além dos investigados Roberta e Dante Funaro, irmãos do doleiro.
A PF cruza os depoimentos para encontrar eventuais brechas e confirmar informações sobre outros implicados, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Os investigadores suspeitam que Geddel repassava informações sobre a compra do silêncio de Funaro e Cunha ao presidente Temer.
A Polícia quer saber, por exemplo, qual o papel de Geddel no esquema: se ele perguntava aos funcionários da JBS e aos familiares do doleiro sobre pagamentos; se ele foi apontado representante de Temer junto à JBS, conforme Joesley Batista disse à PGR (Procuradoria-Geral da República); e se o presidente indicou seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures para substituir Geddel no relacionamento com a empresa.
A PF apura a participação dos irmãos Funaro nos pagamento. Quer saber como eles foram colocados em contato com a JBS e as razões para Roberta ter substituído Dante no recolhimento do dinheiro. Ela foi filmada recebendo mala com R$ 400 mil dentro de um carro e está em prisão domiciliar.
O próprio Lúcio Funaro já prestou depoimento no inquérito.
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