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PMDB: Dilma convoca reunião de emergência

Encontro marcado para domingo em Brasília terá, além da presidente Dilma Rousseff, o vice, Michel Temer, e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); "Primeiro tem que resolver a situação da Câmara", afirmou o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO); "Espero que essas conversas possam chegar ao final dessa crise de relacionamento", acrescentou, ao sair de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; ontem, o dirigente do PMDB conversou com Lula e deve voltar a falar com o ex-presidente nesta sexta

Encontro marcado para domingo em Brasília terá, além da presidente Dilma Rousseff, o vice, Michel Temer, e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); "Primeiro tem que resolver a situação da Câmara", afirmou o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO); "Espero que essas conversas possam chegar ao final dessa crise de relacionamento", acrescentou, ao sair de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; ontem, o dirigente do PMDB conversou com Lula e deve voltar a falar com o ex-presidente nesta sexta (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA, 7 Mar (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião com a cúpula do PMDB no domingo para tentar pôr fim à crise com o maior aliado do governo no Congresso e assegurar a manutenção da aliança com os peemedebistas para seu projeto de reeleição, disse o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), nesta sexta-feira.

Os problemas na relação entre o governo e o PMDB não são recentes, mas chegaram ao ápice nos últimos dias com trocas de acusações e xingamentos entre membros dos dois partidos, envolvendo inclusive o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).

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A tensão subiu a ponto de trazer risco para a manutenção da aliança entre Dilma e seu vice, Michel Temer (PMDB), para a reeleição, com diretórios regionais do PMDB tentando antecipar a convenção nacional para decidir sobre o apoio à reeleição da presidente.

Para tentar encerrar a crise, Dilma também pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrasse em campo e ajudasse na articulação com os peemedebistas e acalmasse os ânimos. Lula, que esteve reunido com Dilma na quarta-feira, conversou com Raupp na quinta e ambos devem voltar a se falar nesta sexta.

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"Espero que essas conversas possam chegar ao final dessa crise de relacionamento", disse Raupp a jornalistas ao sair de reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

"Acho que se avançarmos um pouco mais nas alianças regionais já começa a distensionar a crise, e acho que só o fato de ajustar mais alguns Estados e de repente evitar que essa antecipação da convenção possa ocorrer, já começa a distensionar a crise que existe hoje entre os dois partidos", acrescentou o presidente da legenda.

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A reunião marcada para domingo em Brasília com Dilma, Temer, e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), terá, porém, que resolver um outro problema, na avaliação de Raupp.

"Primeiro tem que resolver a situação da Câmara", disse. Lá, o líder do partido na Casa tem feito forte pressão sobre o governo nas últimas semanas, ameaçando apoiar investigações contra a Petrobras e reunindo insatisfeitos para tentar derrotar o governo em votações importantes, como o novo Marco Civil da Internet. Além disso, ele convocou uma reunião da bancada peemedebista que pode inclusive decidir pelo rompimento com o governo.

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Foram de Cunha que partiram também as primeiras declarações públicas de que o PMDB deveria repensar sua aliança nacional com o PT. A avaliação entre os peemedebistas e o governo é que o deputado está tensionando para obter mais poder político e fazer indicações para cargos do governo. Ele refuta essa análise.

Raupp, porém, não nega que a disputa por mais espaço no primeiro escalão do governo, diante da reforma ministerial que Dilma vem promovendo, esteja ajudando a aumentar a tensão no partido, que considera estar sub-representado na Esplanada dos Ministérios.

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"Acho que o PMDB tem tamanho suficiente para ser respeitado e o governo sabe a importância que o PMDB tem. Não cabe a nós apontar que cargos que o PMDB vai ocupar", disse Raupp.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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