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PMDB Sindical: ‘participar de impedimento sem crime’ é indigno

Sindicalista Antonio Neto (dir.), presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da executiva nacional do PMDB Sindical, defenderá na reunião do PMDB que a sigla deve ter responsabilidade sobre a crise política; "Se o partido acha que não deve participar do governo, paciência. Acho muito natural. O PT fez isso com o PMDB no Rio de Janeiro. Quando da candidatura do Lindbergh Farias (ao governo do estado em 2014), o PT entregou os cargos e saiu do governo", diz Neto; "Sair é natural, se a coalizão não está funcionando. Mas daí a passar para o impedimento, é outro problema", afirma; reportagem da RBA

Sindicalista Antonio Neto (dir.), presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da executiva nacional do PMDB Sindical, defenderá na reunião do PMDB que a sigla deve ter responsabilidade sobre a crise política; "Se o partido acha que não deve participar do governo, paciência. Acho muito natural. O PT fez isso com o PMDB no Rio de Janeiro. Quando da candidatura do Lindbergh Farias (ao governo do estado em 2014), o PT entregou os cargos e saiu do governo", diz Neto; "Sair é natural, se a coalizão não está funcionando. Mas daí a passar para o impedimento, é outro problema", afirma; reportagem da RBA (Foto: Leonardo Lucena)
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Eduardo Maretti, da RBA - O sindicalista Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da executiva nacional do PMDB Sindical, vai defender hoje (29), na reunião do diretório nacional do partido que definirá sua permanência ou não no governo Dilma Rousseff, que a legenda deve ter responsabilidade sobre a crise política. "Se o partido acha que não deve participar do governo, paciência. Acho muito natural. O PT fez isso com o PMDB no Rio de Janeiro. Quando da candidatura do Lindbergh Farias (ao governo do estado em 2014), o PT entregou os cargos e saiu do governo", lembra Neto.

Segundo o sindicalista, sua posição na reunião desta terça-feira será a mesma que expôs em carta que divulgou no Facebook na sexta (25). "Defendo o que está na carta. Encaro com muita naturalidade (o possível desembarque do partido). O PMDB está amadurecendo muito a ideia do que fazer, as coisas se complicaram bastante. Mas, como disse na nota que divulguei, repito que sair do governo não é a questão principal", diz. "Sair é natural, se a coalizão não está funcionando. Mas daí a passar para o impedimento, é outro problema."

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"Na verdade, estou dando uma satisfação ao movimento sindical que eu represento dentro do partido", pondera.

Se a questão principal não é sair ou não do governo, qual seria? "O principal é ver a responsabilidade que temos no desdobramento disso", diz. Na carta, ele escreve: "A saída do governo pode ser admitida pela história, mas jamais será digno da nossa história apoiar ou participar do impedimento de um presidente se não houver crime de responsabilidade para isso".

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No documento que publicou, Neto afirma que o PMDB foi objeto de "muitos desrespeitos e muitos atos de leviandade que fortalecem a posição pelo desembarque". Porém, o presidente da CSB diz ainda no documento que "a  questão central neste momento é referendarmos e defendermos a vontade do povo. Esta vontade foi expressa na última eleição presidencial".

Segundo ele, o presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, "tem mantido, como sempre, uma postura serena, conciliadora, estadista e comprometida com o país, buscando sempre o caminho da união e da conciliação política e social".

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Na carta, Neto defende alguns pontos já apresentados em moção na convenção do partido. Ele resume as bandeiras pelas quais o PMDB deve lutar em sete pontos:

1- SIM a uma política de formalização do mercado de trabalho, modernização do sistema previdenciário para combater a sonegação e NÃO à reforma da Previdência;

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2- SIM à manutenção da legislação aprovada pelo PMDB, que estabelece a Petrobrás como operadora única do Pré-sal e destina os recursos do petróleo à Educação e NÃO ao projeto de entrega do petróleo brasileiro, prometido pelo senador José Serra às empresas norte-americanas;

3- SIM à ampliação do Conselho Monetário Nacional para contemplar o setor produtivo e NÃO ao domínio dos bancos sobre a política econômica do Estado;

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4- SIM à valorização do Parlamento Brasileiro e às leis básicas que regram as relações entre o capital e trabalho e NÃO ao acordado sobre o legislado;

5- SIM ao fortalecimento do Estado Brasileiro, à renegociação da dívida dos Estados e municípios e NÃO à privatização das empresas públicas;

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6- SIM à auditoria da dívida pública brasileira, NÃO ao veto presidencial nº 03/2016.

7- SIM à defesa do princípio da Unicidade Sindical, da contribuição sindical compulsória e NÃO ao desmonte da estrutura sindical brasileira.


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