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Presidente do PSOL desmente campanha de fake news de bolsonaristas

Circula em grupos de whatsapp foto de Juliano Medeiros com a frase: "Até presidente do PSOL afasta conexão de Bolsonaro ao caso Marielle". Confira seu esclarecimento sobre o caso

(Foto: Foto: Divulgação)
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Por Juliano Medeiros, presidente do PSOL - Está circulando em grupos de whatsapp foto minha com uma frase que afirma: "Até presidente do PSOL afasta conexão de Bolsonaro ao caso Marielle". A publicação é impulsionada pelo mesmo esquema de difamação bolsonarista investigado na CPMI das fake news, no Congresso Nacional, e mostra que a máquina de mentiras da extrema-direita segue a todo vapor. Por isso vale a pena colocar as coisas em seu devido lugar.

Numa entrevista concedida ao programa Faixa Livre, fui perguntado sobre a relação da família Bolsonaro com o assassinato de Marielle. Disse, textualmente, o seguinte:

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"Temos de ter cuidado porque é muito evidente que o Adriano tinha relações com a família Bolsonaro, o que significa que a família Bolsonaro tem relações com as milícias. Evidentemente já sabemos que o assassinato da Marielle também tem o dedo das milícias, agora daí a fazer uma vinculação automática [entre Bolsonaro e o assassinato] seria fazer exatamente o que costumam fazer conosco, que é inventar factoides”.

Afirmei, portanto, que Bolsonaro e sua família têm relações com as milícias. E afirmei que as milícias estão por trás da morte de Marielle. Mas que não poderia, como presidente de um partido, sair dizendo que Bolsonaro é o mandante da morte de Marielle, pelo simples fato de que as investigações estão em curso e ainda não chegaram a essa conclusão. E fazê-lo seria usar os métodos do bolsonarismo. Infelizmente, o Faixa Livre divulgou a matéria com um título bastante infeliz, que induz ao erro: "PSOL afasta conexão automática de Bolsonaro a caso Marielle: factóide". Quem ouve minha entrevista percebe que minha postura foi de cautela, como tem que ser, mas jamais de defesa ou isenção da família Bolsonaro.

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Essa semana um deputado bolsonarista foi para a tribuna da Câmara dos Deputados usar essa entrevista para defender a família Bolsonaro. A líder de nossa bancada, Fernanda Melchionna, desmentiu imediatamente o tal deputado. A partir disso, disparos começaram a ser feitos com a frase fora de contexto.

Reafirmo o que está nas resoluções do PSOL e o que tenho dito em TODAS as entrevistas que concedi nesses quase dois anos de impunidade: queremos a verdade, custe o que custar; queremos os assassinos e mandantes do assassinato de Marielle e Anderson julgados e condenados; queremos saber qual a verdadeira relação da família do presidente com os suspeitos da morte de Marielle; e não faremos ilações irresponsáveis ou oportunistas porque NÃO SOMOS como Bolsonaro.

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Queremos verdade e Justiça. E quem duvidar disso ou distorcer nosso compromisso com a memória de Marielle, está fazendo o jogo do bolsonarismo.

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