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Propina de R$ 45 milhões do BTG a Cunha é alvo da PGR

Documento apreendido pela Procuradoria Geral da República (PGR) dá conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recebeu R$ 45 milhões do Banco BTG Pactual, de André Esteves, em troca da aprovação de uma emenda provisória para beneficiar o banco em 2013; a anotação foi encontrada por agentes da Polícia Federal na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, e preso com ele na quarta-feira em decorrência da Operação Lava Jato; "Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais", diz o documento; Cunha diz que "é um absurdo" o papel ligando seu nome ao recebimento de dinheiro por parte do BTG 

Documento apreendido pela Procuradoria Geral da República (PGR) dá conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recebeu R$ 45 milhões do Banco BTG Pactual, de André Esteves, em troca da aprovação de uma emenda provisória para beneficiar o banco em 2013; a anotação foi encontrada por agentes da Polícia Federal na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral, e preso com ele na quarta-feira em decorrência da Operação Lava Jato; "Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais", diz o documento; Cunha diz que "é um absurdo" o papel ligando seu nome ao recebimento de dinheiro por parte do BTG  (Foto: Romulo Faro)
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247 - Documento apreendido pela Procuradoria Geral da República (PGR) dá conta de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu R$ 45 milhões do Banco BTG Pactual em troca da aprovação de uma emenda provisória para beneficiar o banco.

A anotação foi encontrada por agentes da Polícia Federal na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), e preso com ele na quarta-feira (25) em decorrência da Operação Lava Jato.

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Segundo os investigadores, o documento faz parte de um conjunto de papéis que possivelmente constituía um roteiro de ação de Delcídio junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo (STF) para tentar soltar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que também está preso pela Lava Jato.

No verso, conforme publicação da Folha de São Paulo, há um escrito com referência ao BTG. A PGR, contudo, não diz se é uma anotação manuscrita.

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"Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais", diz o documento.

A anotação diz ainda que também participou da operação o executivo do BTG Pactual Carlos Fonseca e uma outra pessoa, chamada Milton Lira.

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"Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lira fez um jantar pra festejar", diz o texto, que diz que Cunha e Esteves participaram desse encontro.

Aprovada no Congresso em 2013 (Cunha ainda não era presidente da Casa), a MP trata de operações bancárias, e um artigo dela pode ter beneficiado diretamente o BTG Pactual.

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O BTG comprou o antigo banco Bamerindus em janeiro de 2013 por R$ 418 milhões. O maior ativo do banco que sofreu intervenção em 1997 e estava em liquidação extrajudicial eram seus créditos tributários, cerca de R$ 1,5 bilhão, o que permitiu ao BTG reduzir os impostos a pagar.

Cunha nega as acusações: "absurdo"

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Eduardo Cunha diz que é "um absurdo" o papel ligando seu nome ao recebimento de dinheiro por parte do BTG Pactual para alterar a medida provisória de interesse do banco. "Parece armação", disse o peemedebista à Folha de São Paulo.

Cunha afirmou também que não conhece o chefe de gabinete de Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira, em cuja casa foi apreendido o papel. O peemedebista afirma que ele, Ferreira, é quem deve explicações sobre o escrito.

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Seu advogado no caso Lava Jato, Antônio Fernando de Souza, disse no começo da noite de domingo que só poderia avaliar o documento caso ele esteja oficialmente em algum processo referente a Cunha.

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