PSDB tenta se reerguer dos escombros da pior forma possível
Erro histórico, assumido pelo ex-presidente e fundador do PSDB Tasso Jereissatti, o apoio ao golpe foi o começo do fim do PSDB; o ato que marca esse fim é a cena de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e outros tucanos chegando ao ato pró-impeachment na avenida Paulista sob vaias e gritos de "bundões" e "oportunistas", conforme relata o jornalista Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo; naquela oportunidade, o senador mineiro tentou cumprimentar um manifestante e foi chamado de "ladrão"
247 - Erro histórico, assumido pelo ex-presidente e fundador do PSDB Tasso Jereissatti, o apoio ao golpe foi o começo do fim do PSDB. O ato que marca esse fim é a cena de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e outros tucanos chegando ao ato pró-impeachment na avenida Paulista sob vaias e gritos de "bundões" e "oportunistas", conforme relata o jornalista Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo. Naquela oportunidade, o senador mineiro tentou cumprimentar um manifestante e foi chamado de "ladrão".
A reportagem relembra o momento infeliz do tucanato: "os caciques do partido ficaram menos de 30 minutos no protesto, até perceberem que era melhor ir embora. Depois, a sigla divulgou uma nota dizendo que os tucanos haviam ficado 'extremamente satisfeitos com a recepção da população'. Cada um dos 938 dias seguintes foi um domingo na Paulista para o PSDB. O tucanato acumulou hostilidades e continuou barrado do novo ciclo político que estava em gestação".
Boghossian, então, menciona o que vem sendo interpretado como o gesto final de auto destruição do partido: "o partido emergiu nesta terça (9) dos escombros da eleição em clima de acerto de contas. Em um bate-boca na reunião de cúpula da legenda, um ressentido Geraldo Alckmin se referiu a João Doria como traidor. Além de simbolizar o momento ruinoso do PSDB, o episódio é sinal de que o partido que protagonizou décadas da vida do país tentará se reerguer da pior forma possível".
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