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PT anuncia resistência ao consórcio Temer-Bolsonaro

Em reunião da Executiva Nacional nesta terça-feira (30), o PT definiu as primeiras estratégias para para defender a democracia e evitar a retirada de direitos dos trabalhadores contra o "consórcio Temer-Bolsonaro"; segundo o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, a pauta que Bolsonaro quer aprovar ainda este ano inclui criminalização dos movimentos sociais, entrega da soberania nacional e a reforma da Previdência; "Vamos derrotar qualquer tentativa de votar uma Reforma da Previdência que nunca foi debatida com os trabalhadores", avisa Pimenta

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Do PT na Câmara - A resistência da Bancada do Partido dos Trabalhadores ao "consórcio Temer/Bolsonaro" se inicia hoje (30). A afirmação é do líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), que participou nesta terça-feira (30), da reunião da Executiva Nacional do partido, em São Paulo, com o objetivo de traçar estratégias para defender a democracia e de evitar a retirada de direitos trabalhistas. "A nossa resistência não começa em 1º de janeiro, quando Bolsonaro assumir a Presidência da República, começa hoje na retomada dos trabalhos legislativos em plenário", enfatizou.

Paulo Pimenta citou que já está em curso as negociações do consórcio. "O grupo do Bolsonaro com Temer vai tentar aprovar uma pauta perversa até o fim deste ano que mira três questões. A primeira delas é a redução das questões democráticas no País, que passa pela criminalização dos movimentos sociais". Neste item, o líder disse que eles querem, inclusive, rediscutir temas muito delicados como a autonomia das universidades, incluindo a escolha de reitores.

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Em segundo lugar, Paulo Pimenta alertou que o consórcio vai atacar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, onde entra a questão da Previdência Social. E o terceiro desmonte será na área da soberania nacional, onde se destaca o debate sobre a Amazônia, a Base de Alcântara e a cessão onerosa do pré-sal, entre outros temas que eles tentarão votar ainda neste ano.

"Esses três eixos do consórcio Temer/Bolsonaro terão a nossa oposição a partir das sessões de hoje, na Câmara e no Senado", reforçou Paulo Pimenta. Ele acrescentou que a oposição tem força. "Vamos derrotar qualquer tentativa de votar uma Reforma da Previdência que nunca foi debatida com os trabalhadores. Uma proposta do governo ilegítimo de Temer e que também não foi debatida por Bolsonaro no período eleitoral. Uma reforma que, sequer, consta no seu programa de governo".

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Paulo Pimenta disse ainda que o PT e os movimentos sindicais vão mobilizar a sociedade e derrotar essa proposta de Reforma da Previdência ainda neste ano.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Oposição na Câmara, também participou da reunião da Executiva Nacional e disse que outro ponto definido pelos participantes foi a criação de uma ampla frente de resistência que agregue diferentes atores políticos e sociais em defesa da democracia. "A ideia é que essa frente lute por três questões fundamentais: por soberania, por democracia e pelos direitos do povo", detalhou.

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"Essa foi uma discussão muito forte que fizemos, foi a ideia que começamos a esboçar e vamos conversar com partidos, com personalidades, com movimentos sociais. É fundamental a gente ampliar os horizontes, porque o que está em jogo é o funcionamento do Brasil, das instituições, da democracia e da legalidade democrática", afirmou Guimarães.

O parlamentar ressaltou outro ponto que, para o Partido dos Trabalhadores, é de extrema importância, "que é a reconstrução a ser feita com a juventude, com as chamadas minorias e, principalmente, com os movimentos sociais". José Guimarães lembrou que esses setores foram a "pedra angular" na empreitada de ter levado Fernando Haddad ao segundo turno. "Começamos a companha com 4% e chegamos a 29%, com mais de 31 milhões de votos no primeiro turno. No segundo, conquistamos mais de 47 milhões de votos. Uma grande vitória política".

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Guimarães destacou ainda que o PT terá muita humildade e sabedoria política para reunificar as forças progressistas do País e, ao mesmo tempo, para estabelecer um diálogo franco e direto com os defensores da democracia junto à sociedade brasileira. "Não precisa ser do PT ou de qualquer outro partido. Basta ter compromisso com a democracia, com a soberania e com os direitos civis e políticos de cada cidadão e cidadã brasileira", concluiu.

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