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PT cobra da PGR e da PF apuração de vazamentos que beneficiaram Bolsonaros

Um grupo de 14 deputados da bancada do PT entrou com representações na PGR, Conselho Nacional do Ministério Público e Corregedoria da Polícia Federal cobrando investigações sobre vazamentos antes da operação Furna da Onça, beneficiando tanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro, como o seu filho Flávio Bolsonaro; Ministério Público pediu uma série de ações contra deputados e funcionários da Alerj, mas nada em relação a Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz e sua filha Nathalia

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Do PT na Câmara - Um grupo de parlamentares da Bancada do PT na Câmara ingressou na terça-feira (11) com representações na Procuradoria-Geral da República, Conselho Nacional do Ministério Público e na Corregedoria da Polícia Federal para que sejam abertas imediatamente investigações sobre vazamentos antes da deflagração da Operação Furna da Onça, beneficiando tanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro, como o seu filho Flávio Bolsonaro, deputado estadual (PSL-RJ) e senador eleito.

Os parlamentares pedem a apuração dos responsáveis pelo vazamento, com afastamento das atividades funcionais e, se for o caso, adoção de medidas administrativas e penais cabíveis. Eles alegam que um possível vazamento de informação permitiu ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, não ser preso durante a Operação Furna da Onça, da Lava Jato no Rio de Janeiro, deflagrada no dia 8 de novembro. Durante a operação foram presos 10 deputados estaduais e várias outras pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e loteamento de cargos públicos, além de mão de obra terceirizada no Governo do Estado do Rio de Janeiro.

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O ex-assessor de Bolsonaro é acusado de movimentar R$ 1,2 milhão, embora seu salário fosse incompatível com tal montante. Ele também destinou um cheque de R$ 24 mil à futura primeira-dama Michele Bolsonaro. Fabrício Queiroz pediu demissão do gabinete do filho de Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no dia 15 de outubro.

Curiosamente, 24 horas depois, no dia 16 de outubro, o Ministério Público Federal solicitou ao juiz do caso, Marcelo Bretas, a deflagração da operação e a autorização para as prisões e os mandados de busca e apreensão. A Justiça autorizou a ação no dia 25. Por causa do período eleitoral, que proíbe prisões, ela foi realizada no dia 8 de novembro.

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Outro fato que chama a atenção, segundo os parlamentares do PT, é que a filha de Fabrício Queiroz, Nathalia Melo de Queiroz, pediu demissão também no dia 15 de outubro. Inicialmente, ela era funcionária de Flávio Bolsonaro na Alerj, mas depois se transferiu para o gabinete de Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. Tanto ela como o pai participaram ativamente de movimentação financeira suspeita, conforme mostra relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Na representação ao corregedor do CNMP, Orlando Rochadel Moreira, os deputados do PT afirmam que as circunstâncias indicam que 'alguns dos alvos da investigação, bem como beneficiários do esquema criminoso, tiveram tempo e condições de atuarem no sentido de frustrar a ação policial/penal". É o que mostram as medidas adotadas pela família Bolsonaro em relação a seus assessores, justamente uma semana depois do primeiro turno das eleições, apontam os petistas.

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O Ministério Público pediu uma série de ações contra deputados e funcionários da Alerj, mas nada em relação a Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz e sua filha Nathalia.

Além do líder da Bancada, Paulo Pimenta (RS), assinam as representações a deputada Margarida Salomão (MG) e os deputados Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP), Helder Salomão (ES) Henrique Fontana (RS) João Daniel (SE), Jorge Solla (BA), Marcon (RS), Paulo Teixeira (SP), Paulão (AL), Waldenor Pereira (BA), Ságuas Moraes (MT) e Wadih Damous (RJ).

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