PT e PMDB se unem em 2° turno contra Serra
Fernando Haddad e Gabriel Chalita firmaram pacto de no agresso e de aliana para quebrar favoritismo do tucano. Movimento pode ser seguido pelo PC do B e PRB, partidos da base governista que hoje apoiam os pr-candidatos Netinho de Paula e Celso Russomanno, respectivamente
247 – Em entrevista à rádio CBN na manhã de ontem, o pré-candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita, afirmou que não precisará apoiar os pré-candidatos do PSDB e do PT, José Serra e Fernando Haddad para chegar ao segundo turno. Chalita afirmou estar aberto a conversas com outros candidatos para possíveis alianças e que sua campanha foi a primeira a receber o apoio de dois partidos até agora, o PSC e PTC.
Mas no segundo turno, a conversa é outra. O petista afirmou que os dois selaram um pacto de não agressão e de união num eventual segundo turno com José Serra (PSDB) na eleição paulistana.
Há cerca de duas semanas, o ex-ministro da Educação foi recebido em jantar no apartamento de Chalita em Higienópolis (região central de SP), como noticiou ontem a coluna "Mônica Bergamo", da Folha.
"Nossos partidos são aliados no governo Dilma. Todo o cuidado para evitar brigas entre PT e PMDB na eleição de São Paulo é fundamental", explicou Chalita.
A mesma tática poderá ser seguida por outros partidos governistas para quebrar o favoritismo de Serra, que lidera a disputa com 30% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Na semana passada, segundo a Folha, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) tratou do tema em jantar com os presidentes do PC do B, Renato Rabelo, e do PRB, Marcos Pereira. Os dois apoiam os pré-candidatos Netinho de Paula e Celso Russomanno, respectivamente.
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