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“Quem fala em nome do Brasil é o parlamento...

...não é ministro do Supremo Tribunal Federal", declarou o ex-ministro José Dirceu na noite desta quarta-feira, durante ato na Associação Brasileira de Imprensa "Pela Anulação do Julgamento do Mensalão"; condenado no processo, o petista voltou a afirmar que "optou por lutar, apesar do linchamento e da violência da imprensa" e disse que fará campanha nacional para questionar o julgamento

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247 – Uma "violência jurídica nunca vista". Essa foi uma das definições dada pelo ex-ministro José Dirceu para o resultado do julgamento da Ação Penal 470, o "mensalão". Segundo o petista, que foi condenado a dez anos e dez meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal, trata-se da "primeira derrota do PT" desde 2002. Dirceu esteve na noite desta quarta-feira no ato "Pela Anulação do Julgamento do Mensalão", organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ) e pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Em seu discurso, Dirceu reafirmou que lutará até o fim para provar sua inocência no caso. "Pode ser em regime fechado, segurança máxima ou solitária. Não vou me calar", declarou. Segundo ele, "não há testemunhas e base na acusação de compra de votos" no Congresso durante o governo do ex-presidente Lula. O ex-ministro disse ainda que a realização do julgamento pelo Supremo durante o período eleitoral foi "falta de pudor".

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"Quem fala em nome do Brasil, da nação, é o parlamento. Não é ministro do Supremo Tribunal Federal", disse o petista. "Eu optei por lutar, apesar do linchamento e da violência da imprensa", acrescentou. O ex-ministro fez questão de afirmar que os debates sobre o julgamento que estão sendo organizados pelo diretório do PT, em conjunto com movimentos sociais, não são uma afronta ao Supremo, mas um "serviço pela democracia".

Campanha nacional

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Dirceu prometeu que irá cruzar o País para questionar o resultado do julgamento. "Temos agora os recursos e temos a revisão criminal e temos as cortes internacionais. Mas temos, principalmente, a luta política e a mobilização", afirmou. Segundo ele, a mobilização servirá "para enfrentar a ofensiva que estão movendo contra o PT e contra o companheiro Lula e o governo da companheira Dilma".

Dirceu disse que o julgamento contra os líderes petistas começou antes de o caso começar a ser julgado pelo STF e que a imprensa fez "condenação pública" dos réus, além de pressão sobre os ministros do tribunal e sobre o parlamento. "Se houvesse democracia nos meios de comunicação, nós não estaríamos hoje aqui, porque teríamos sido absolvidos".

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