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Randolfe: “governo Temer é imoral, ilegítimo, corrupto e anticonstitucional”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) bateu duro em Michel Temer, após o pronunciamento neste sábado (20). "Buscou fazer cortina de fumaça", disse o parlamentar, em vídeo; "Receber mesada de R$ 500 mil por semana para favorecer empresa junto ao Cade é crime gravíssimo", continuou o senador, acrescentando que o "governo Temer acabou"; "Faço um apelo ao partidos que ainda sustentam esse governo: fiquem ao lado do povo brasileiro"

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) bateu duro em Michel Temer, após o pronunciamento neste sábado (20). "Buscou fazer cortina de fumaça", disse o parlamentar, em vídeo; "Receber mesada de R$ 500 mil por semana para favorecer empresa junto ao Cade é crime gravíssimo", continuou o senador, acrescentando que o "governo Temer acabou"; "Faço um apelo ao partidos que ainda sustentam esse governo: fiquem ao lado do povo brasileiro" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) bateu duro em Michel Temer, após o pronunciamento neste sábado (20). "Buscou fazer cortina de fumaça", disse o parlamentar, em vídeo.

"Receber mesada de R$ 500 mil por semana para favorecer empresa junto ao Cade é crime gravíssimo", continuou o senador, acrescentando que o "governo Temer acabou". "Faço um apelo ao partidos que ainda sustentam esse governo: fiquem ao lado do povo brasileiro".

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Segundo o parlamentar, é preciso sepultar esse governo imoral, ilegítimo, corrupto e anticonstitucional".

De acordo com delação dos empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, donos da JBS, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

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Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário. 

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Em delação premiada, o diretor da JBS Ricardo Saud afirmou que Temer, durante a campanha à reeleição em 2014, embolsou R$ 1 milhão de R$ 15 milhões em propina que o PT havia mandado a empresa dar para o então vice-presidente. "Michel Temer fez uma coisa até muito deselegante. Nessa eleição, eu só vi dois caras roubar deles mesmos. Um foi o (Gilberto) Kassab, outro o Temer", disse Saud, em referência também ao ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações de Temer, segundo o BuzzFeed Brasil.

Janot confirma ação contra a Lava Jato

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) agiram "em articulação" para impedir o avanço da Lava Jato.

"Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos", afirma Janot.

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Pronunciamento 

Em seu pronunciamento, Temer disse que "o áudio reflete uma gravação amadora feita por Joesley, tem 38 a 40 minutos, foi o tempo contando entrada e saída do local. Não há absolutamente nenhuma edição". "Temos cópia do material original, está sendo mantida em local seguro. Entendemos o argumento da defesa de questionar, mas lembramos que Temer não nega a reunião e nem os assuntos tratados. Pretendemos fazer uma perícia própria e de forma alguma nos opomos a uma pericia. Só esperamos que o governo não use o sistema para tentar anular o áudio", afirma.

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"Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil. Por isso, no dia de hoje, estamos entrando com petição no Supremo Tribunal Federal para suspender o inquérito proposto até que seja verificada em definitivo a autentiticidade da gravação", acrescentou.

Em nota, a J&F, holding que controla a JBS, afirmou, em nota neste sábado, 20, que o empresário Joesley Batista entregou para a Procuradoria-Geral da República a íntegra da gravação de sua conversa com Michel Temer. De acordo com o texto, também foram entregues "os demais documentos que comprovam a veracidade de todo o material delatado". "Não há chance alguma de ter havido qualquer edição do material original, porque ele jamais foi exposto a qualquer tipo de intervenção", diz (veja aqui).

 

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