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Recado de Janot a Loures: sem Temer, não tem delação

"[Rodrigo] Janot pode estar agindo sobre Aécio Neves porque não lhe restou outro jeito, mas sobre Temer ele tem suas ganas. Quando Temer deixou que dissessem, em seu nome, que não nomearia necessariamente o mais votado da lista tríplice eleita pelos procuradores para chefiar a PGR, colocou uma pá de cal sobre as suas pretensões de um terceiro mandato á frente do órgão", analisa o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre negativa da PGR a uma delação de Rodrigo Rocha Loures que não revele os crimes de Michel Temer 

"[Rodrigo] Janot pode estar agindo sobre Aécio Neves porque não lhe restou outro jeito, mas sobre Temer ele tem suas ganas. Quando Temer deixou que dissessem, em seu nome, que não nomearia necessariamente o mais votado da lista tríplice eleita pelos procuradores para chefiar a PGR, colocou uma pá de cal sobre as suas pretensões de um terceiro mandato á frente do órgão", analisa o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, sobre negativa da PGR a uma delação de Rodrigo Rocha Loures que não revele os crimes de Michel Temer  (Foto: Aquiles Lins)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Lauro Jardim, desde o início o “dono da bola” em informações privilegiadas no caso JBS, transmite publicamente o recado da Procuradoria Geral da República:

A sondagem feita por José Luís de Oliveira Lima, até ontem advogado de Rodrigo Rocha Loures, sobre uma delação premiada de seu cliente, foi rechaçada pela cúpula da PGR. Basicamente porque Oliveira Lima deu a entender que, em uma eventual delação, o deputado protegeria Michel Temer.

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Janot pode estar agindo sobre Aécio Neves porque não lhe restou outro jeito – como analisa hoje o Luís Nassif – mas sobre Temer ele tem suas ganas. Quando Temer deixou que dissessem, em seu nome, que não nomearia necessariamente o mais votado da lista tríplice eleita pelos procuradores para chefiar a PGR, colocou uma pá de cal sobre as suas pretensões de um terceiro mandato á frente do órgão.

Com muitas resistências internas e o óbice do “se ganhar não vai levar”, Janot sentiu minguarem suas chances dramaticamente.

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Quanto as delações, é só a lógica deste “mercado”. A primeira tentativa de acordo de Léo Pinheiro, quando ele não deu o que os procuradores queriam contra Lula  foi “detonada” pelo vazamento numa historinha chinfrim sobre uma obra na laje da casa do Ministro Dias Tóffoli.

Vários meses depois, já com o empreiteiro da OAS devidamente enquadrado para falar que “Lula sabia”, a delação voltou a ser tratada.

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Agora, Janot quer Temer, e quer para já.

A razão da troca de advogado está aí: sai o que ficou “queimado” na primeira proposta e entre um novo, não se sabe se com a função de ser coveiro de Temer, com a delação, ou de Rocha Loures, sem ela.

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