Relator apresenta roteiro da CPMI da Petrobras na segunda-feira
Deputado Marco Maia (PT-RS) apresentará o plano de trabalho do colegiado em reunião marcada para as 17 horas; senador Aécio Neves (PSDB-MG) já apresentou um plano de trabalho alternativo para a comissão; ele sugeriu, com apoio da oposição, a convocação e quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de várias pessoas, entre elas do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli
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Agência Câmara - O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), apresenta, nesta segunda-feira (2) o roteiro de trabalho do colegiado. A reunião está marcada para as 17 horas, no plenário 2.
A CPMI foi instalada na quarta-feira (28) e, desde então, já foram apresentados 542 requerimentos.
Plano alternativo
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) já apresentou um plano de trabalho alternativo para a comissão. Ele sugeriu, com apoio da oposição, a convocação e quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal de várias pessoas, entre elas do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli; do ex-diretor da Área Internacional da empresa Nestor Cerveró; e do doleiro Alberto Yousseff , um dos principais personagens da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga lavagem de dinheiro.
O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), que é o relator da CPI da Petrobras no Senado, no entanto, afirma que todas as convocações solicitadas por Aécio Neves já foram feitas pelos senadores.
Análise ampliada
Para Pimentel, a CPMI devia investigar outros problemas da empresa, como o afundamento, em 2001, da plataforma P-36, a maior em produção de petróleo em alto-mar à época. A estrutura custou cerca de 350 milhões de dólares naquele período. O acidente aconteceu durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República.
O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), se comprometeu a enviar à CPMI um relatório feito por ele em 2001 para uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio sobre o caso. Em seu relatório final, com mais de mil páginas, ele chegou à conclusão de que o acidente foi causado por um equipamento indevido, vendido por um empresário, que fez a estrutura cair.
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